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Meio Ambiente

Viveiro automatizado vai produzir 11,5 mil mudas de eucalipto por dia

Renata Volpe Haddad | 30/09/2016 13:40
As novas instalações irão ocupar, aproximadamente, 48 mil m² de estufas com capacidade de produção de 43 milhões de mudas por ano. (Foto: Divulgação)
As novas instalações irão ocupar, aproximadamente, 48 mil m² de estufas com capacidade de produção de 43 milhões de mudas por ano. (Foto: Divulgação)

Intitulada como fábrica de mudas, a unidade da Fibria, em Três Lagoas, distante 338 km de Campo Grande, está construindo o primeiro viveiro 100% automatizado do mundo, com a capacidade de produção de 11,5 mil mudas de eucaliptos por dia, 43 milhões por ano, com 14 tipos de mudas diferentes.

A fábrica de mudas deve ficar pronta em 2017, junto com o projeto Novo Horizonte 2. Atualmente, a fábrica conta um viveiro que produz 12 milhões de mudas por ano, atendendo a necessidade de produção e conta com 120 trabalhadores.

De acordo com o gerente de automação da fábrica, Nilson Oliveira, estes trabalhadores não serão demitidos, mas sim, realocados em outros setores da Fibria. " A fábrica de mudas será 100% automatizada e o trabalho humano será apenas de colocar a bandeja de mudas em cima da mesa. Isso dará melhor qualidade de vida aos funcionários", alega.

Oliveira explica que toda a técnica que vai ser implementada na fábrica de mudas, veio da Holanda. "Os robôs, as técnicas, buscamos na Holanda, porque no Brasil não há nada igual. Até os tubetes de plásticos onde as mudas serão colocadas, são de papel biodegradável, também da Holanda, o que favorece o meio ambiente", explica.

A automação no setor vai evitar perdas e preservar a integridade das mudas, além do processo de transporte, manuseio, seleção, irrigação, nutrição e controle meteorológico. "As câmeras com visão 3D vão analisar todas as mudas e aquelas que não se desenvolverem bem, vão ganhar um tipo de 'biotônico fontoura' para crescer e se igualar as outras", comenta.

Conforme o presidente da Fibria, Marcelo Castelli, a fábrica de mudas colabora com o meio ambiente porque o plástico será substituído pelo papel biodegradável. "Com isso, vamos economizar mais água e os tubetes serão reaproveitados, sendo lavados antes de usar novamente. Essa é uma inovação inédita no setor e teremos a tecnologia mais avançada do mundo".

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