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Com doença cardíaca, Baby foi presente inesperado de Suellen

Cãozinho foi dado em 2020 e a doença incurável só foi descoberta em 2023

Por Natália Olliver | 24/12/2024 07:20
Com doença cardíaca, Baby foi presente inesperado de Suellen
Sullen e Baby, chihuahua que chegou ns família a quase 4 anos (Foto: Arquivo pessoal)

Há pouco mais de um ano Suellen Lara de 38 anos convive com a doença de baby, o chihuahua xodó da personal trainer. O cachorro completará 4 anos neste Natal, mas a doença cardíaca chamada de cardiomegalia só foi descoberta em 2023. O animalzinho chegou como presente para Suellen em dezembro de 2020. A raça era o sonho da mulher e se transformou na paixão dela.

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Suellen Lara, uma personal trainer de 38 anos, compartilha sua experiência com Baby, seu chihuahua que enfrenta problemas cardíacos graves, incluindo cardiomegalia e broncopatia. Baby, que chegou como um presente em 2020, foi diagnosticado em 2023 após apresentar sintomas preocupantes. Suellen, que já passou por momentos difíceis, encontrou em Baby e seus outros cães uma fonte de apoio emocional. Apesar da condição incurável de Baby, ela se dedica a cuidar dele, garantindo uma dieta balanceada e atividades supervisionadas, enquanto lida com o medo da perda do animal, que se tornou uma parte essencial de sua vida e recuperação de problemas pessoais.

Quando filhote, Baby já apresentava alguns dos sintomas de que não estava 100% bem, mas o fator alarmante só apareceu depois, quando Suellen chegou do trabalho e encontrou o cachorro roxo sem conseguir respirar. A origem do chihuahua é fruto da exploração animal.

O ex-namorado da personal comprou Baby por um valor, classificado por Suellen como simbólico. A ação foi para realizar a vontade da então namorada e tentar salvar o bichinho da antiga dona, que vendia a raça. A mãe ficou debilitada após cruzar incessantemente para que a responsável ganhasse com os filhotes.

“Um ex-namorado meu ficou sabendo que a dona da mãe do Baby tinha vários chihuahuas em condições debilitadas porque cruzava muito as fêmeas. Na época eu era faxineira. Ele é o último cachorro que chegou pra mim. Por ele ter nascido exatamente no dia 25 de dezembro meu namorado achou que tinha uma coisa especial, que era uma mensagem, e foi mesmo.

 Me apaixonei por ele de cara, por ser a raça que sempre sonhei, nunca tive condições e nunca achei em abrigo. Eu sou contra comprar. Sempre tive cachorro de resgate, fora o Baby, que era um ratinho da minha vida”.

Com mais dois cães em casa, Nina e Kyra, o cachorro que chegou com menos de 30 dias de vida foi bem aceito pelas irmãs mais velhas, uma delas adotou Baby como o filho.

Doença - Assim que chegou, chegou foi levado para um veterinário por estar desnutrido. A cadela já não conseguia amamentá-lo pela condição física que estava.

O diagnóstico do filho mais novo de Suellen veio apenas em 2023 quando ela começou a investigar alguns comportamentos do cachorro, como tosses, dificuldades para respirar e cansaço excessivo. Duas vezes ele chegou a ficar sem ar devido a obstrução da garganta. Além da doença cardíaca incurável, Baby tem broncopatia, que deixa a respiração ainda pior pois a garganta vai fechando e dificulta a passagem do ar.

Com doença cardíaca, Baby foi presente inesperado de Suellen
Suellen preisa fazer inalalçao no filho mais novo quando bronquiolite ataca (Foto: Arquivo pessoal)

De acordo com o médico veterinário que acompanha Baby, ele tem uma insuficiência da válvula mitral e tricúspide, que são condições cardíacas que ocorrem quando as válvulas cardíacas não se fecham corretamente, não permitindo que o sangue retorne para o átrio esquerdo e ventrículo.

 Ela pode ser causada por problema de nascença, envelhecimento ou após um infarto. A doença é um problema degenerativo lento, ou seja, exige cuidados mas não tem cura. “O veterinário me contou que as raças pequenas tem probleminhas, ele tem um coração que cresce, é uma doença que não tem cura, fiquei sabendo, uma amiga minha tem e parecido com o Baby e com o mesmo problema, ele viveu uns 5 anos, como não tem tratamento, medicamento é só curtir e viver eles nesse momento”.

Afeto - Após entender que o filhote poderia falecer mais cedo, Suellen logo tratou de mimá-lo com muito amor e todos os petiscos possíveis. Porém a comilança rendeu a Baby o sobrepeso. Depois de voltar no veterinário ele segue uma dieta balanceada e faz caminhadas duas vezes por dia. Além de frequentar uma escolinha para cães com as irmãs.

Com doença cardíaca, Baby foi presente inesperado de Suellen
Baby chegando na casa de Suellen e recepcionado por uma da filhas mais velhas (Foto: Arquivo pessoal)

“Ele pinta e borda, faz tudo o que quiser. Ele estava mais gordinho, o veterinário me puxou a orelha pois isso poderia agravar o quadro. Eu choro todas as vezes que lembro que ele pode morrer. Eu sou completamente dependente deles. Eles surgiram na minha vida em um momento muito difícil que eu estava passando. E por causa deles consegui sair do fundo do poço da depressão e de outros problemas familiares que eu enfrentava na época. Acabou que eles são minha válvula de escape. Eu foco minha atenção toda neles em primeiro lugar e depois foco no trabalho”.

Além da mordomia toda, Baby ainda faz liberação miofacial. Suellen adimite “acabo mimando ele até demais Por isso”. Ela acompanha a evolução da doença a cada três meses e ressalta que os passeios diários, assim como as atividades na escolinha precisam ser supervisionados, ou seja, feitos com atenção pois ele não pode fazer muito esforço físico.

“Virou o tempo essa bronquiolite ataca e dá um medinho porque querendo ou não o coraçãozinho de vai trabalhar mais. Então por conta desses cuidados pode prolongar um pouco o tempo de vida dele, mas com essa doença é curto tempo de vida. Os irmãos dele da ninhada já morreram com isso. Minha amiga tinha um igual ao Baby e também com a doença, ele viveu 5 anos, por isso tenho medo do ano que vem. Isso é novo pra mim”.

Hoje ela agradece pelo tempo que ainda tem com Baby e por ter descoberto a tempo a doença.

Com doença cardíaca, Baby foi presente inesperado de Suellen
Baby na esciolinha canina, que o ajudou a manter a forma (Foto: Arquivo pessoal)

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