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Na Íntegra

Setor de bares defende bom senso na volta de debates sobre Lei do Silêncio

Presidente da Abrasel aponta que bares e restaurantes levam vida e segurança onde se estabelecem

Por Maristela Brunetto | 25/02/2025 10:59

RESUMO

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O setor de bares e restaurantes de Campo Grande defende o uso do bom senso nas discussões sobre a Lei do Silêncio, que afeta a operação desses estabelecimentos. O presidente da Abrasel/MS, João Francisco Denardi, destaca a importância de conciliar interesses para o crescimento do setor, especialmente com o surgimento de novos corredores gastronômicos. Denardi também aborda os desafios enfrentados pelos empresários, como a recuperação pós-pandemia e a necessidade de inovação constante. Ele defende a expansão de bares no centro da cidade, ressaltando a importância de segurança e limpeza para revitalizar a área.

Quem frequenta a noite em Campo Grande costuma reclamar que a cidade não valoriza a boemia, limitando a atuação de bares e boates. Já quem mora perto de um empreendimento se ressente do impacto na rotina doméstica, com música alta, rua movimentada. É uma relação que, por vezes, vai parar na polícia e Ministério Público. Este ano devem ser retomadas discussões na Câmara de Vereadores sobre a Lei do Silêncio. A lei, que é de 1996, em 2023 ganhou relevância com a notícia de que a prefeitura queria reformar o texto legal, houve reuniões, mas o debate “estacionou”.

O presidente da Abrasel/MS (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), João Francisco Denardi, defende que é preciso haver bom senso de ambos os lados, para o setor se expandir. Especialmente porque o Sebrae aposta na ideia do surgimento de novos corredores gastronômicos, como no Nova Lima, região norte da Capital, e é visível que a cidade vivencia o surgimento de muitos prédios em bairros onde havia somente casas, acrescentando moradores e movimentação de pessoas.

Denardi foi entrevistado pelo podcast do Campo Grande News, Na Íntegra. Ele também falou sobre o esforço de muitos empresários, ainda hoje, em recuperar os prejuízos vividos com a pandemia da covid 19, a realização de festivais gastronômicos, a falta de mão de obra e os desafios de um setor que precisa sempre se reinventar.

 Só vai existir desenvolvimento com parceria e bom senso entre população e empresário"



O empresário é um defensor da expansão de bares e restaurantes para a área central de Campo Grande. Ele considera que é preciso haver limpeza e segurança para consolidar a iniciativa, que pode trazer vitalidade para uma região que perdeu muito protagonismo na vida da cidade.

Os bares e restaurantes trazem a vida e a segurança. Acredito muito no desenvolvimento com ajuda do setor"


Denardi aponta que há uma estimativa nacional que um estabelecimento pode precisar de cinco anos para reaver os investimentos feitos, mas muitos fecham antes mesmo do quarto ano. Isso demonstra que quem empreende em bares e restaurantes precisa ser dinâmico e atento à necessidade de mudanças permanentes. Um passo essencial para perceber o tempo de mudanças é ouvir o cliente, explica o dirigente.

A gente tem que sempre ouvir o cliente”



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