Amarildo defende gastos e diz esperar questionamentos sobre CPI da Saúde
O presidente da CPI da Saúde, Amarildo Cruz (PT), defendeu os gastos de R$ 330,4 mil com a comissão parlamentar, entre eles a contratação de consultar de São Paulo por R$ 41,5 mil, além de despesas com viagens e materiais de trabalho.
Ele afirmou que até o momento não foi “questionado” pelos colegas da Casa, após a divulgação da prestação de contas, na última segunda-feira (10), depois de ter sido corrigido, já que no dia 6 de fevereiro (quinta-feira) foram divulgados os gastos de R$ 214, 9 mil.
“Até o momento ninguém veio ao plenário ou buscar informação comigo sobre a prestação de contas, estou preparado para este embate, estou esperando os questionamentos”, afirmou ele.
Sobre os gastos da CPI da Saúde, o petista ressaltou que foi utilizado para desenvolver o trabalho da comissão parlamentar, assim como na análise dos documentos obtidos.
“Defendo os gastos da CPI da Saúde, pois foram utilizados para desenvolver o trabalho por todo o Estado, e os consultores contratados foram essenciais para análise dos documentos sobre a saúde”.
A polêmica CPI da Saúde da Assembleia Legislativa custou R$ 330,4 mil aos cofres públicos. Só um consultor Carlos Roberto Soares Freire Revoredo, recebeu R$ 41.529,18 durante os trabalhos da comissão.
O deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) questionou a contratação do professor da Unicamp como consultor pela comissão.
Na ocasião, o parlamentar criticou a CPI da Saúde por ter sido a mais cara na história do legislativo estadual. Ele também denunciou o caso ao MPE (Ministério Público Estadual).
O custo da CPI da Assembleia foi muito maior que o gasto da CPI homônima na Câmara Municipal, que teve o mesmo objetivo e custou R$ 35 mil.