André antecipa reforma e pode trocar cinco secretários em fevereiro
O governador André Puccinelli (PMDB) decidiu antecipar a reforma administrativa e trocará em fevereiro cinco nomes do primeiro escalão do governo. Os secretários vão disputar as eleições de 2014 e, pela legislação, deveriam deixar os cargos seis meses antes do pleito, em abril. Ainda hoje, ele fará uma reunião “para dar parâmetros e diretrizes” de como será a transição.
“Apesar de os secretários e dirigentes das autarquias poderem se desligar até 5 de abril, nós iremos antecipar essa data para fazer uma transição tranquila”, explicou André, nesta quinta-feira (19), em evento na Governadoria.
“Em fevereiro, após a publicação do orçamento do Estado, após o quadro demonstrativo de despesas de janeiro, será feita a transição para que se habilite a quem entre a ter a continuidade e cumprir as diretrizes governamentais”, completou o governador.
Secretário de Estado Extraordinário de Articulação, de Desenvolvimento Regional e dos Municípios, o ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB) já foi anunciado pré-candidato ao governo pelo PMDB. Ele, inclusive, chegou a cogitar deixar o cargo antes para se dedicar à pré-campanha. A vice-governadora Simone Tebet (PMDB) é cotada para concorrer ao Senado.
Ainda de acordo com André, o secretário de Habitação e Cidades, Carlos Marun (PMDB), irá tentar vaga na Câmara dos Deputados, cargo que também será pleiteado pela secretária de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (PSDB).
Também deixará o governo para disputar as eleições o presidente da Sanesul, José Carlos Barbosa. Indagado se o secretário de Obras Públicas e de Transportes, o deputado federal licenciado, Edson Giroto (PMDB), é outro nome certo na disputa, André não confirmou a pré-candidatura do aliado político.
Se deixar a secretaria, Giroto volta à Câmara dos Deputados, no lugar do primeiro suplente, Akira Otsubo (PMDB). Já Marun reassume posto na Assembleia Legislativa e Professor Rinaldo Modesto (PSDB) volta para casa. Sobre os substitutos, André descartou nortear a reforma administrativa com foco político a garantiu que o único critério de escolha será “técnico”.