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Política

André manda PMDB articular chapa com o PR e ter 30 candidatos

Zemil Rocha | 02/10/2013 17:59
Mochi discutiu hoje as trocas partidárias com o governador André Puccinelli (Foto: arquivo)
Mochi discutiu hoje as trocas partidárias com o governador André Puccinelli (Foto: arquivo)

O presidente regional do PMDB, deputado estadual Oswaldo Mochi Júnior, recebeu esta tarde a incumbência do governador André Puccinelli de formar uma chapa com 30 candidatos às vagas da Assembleia Legislativa junto com o PR, presidido pelo deputado Londres Machado. “O governador pediu que eu trabalhe, corra, junto com o Londres, porque ele quer que nossa chapa proporcional para deputado estadual tenha no mínimo 30 candidatos a deputado estadual”, informou Mochi, esta tarde, depois de se reunir com Puccinelli.

Se confirmada a forte coligação proporcional com o PR, a expectativa do PMDB é conquistar de sete a oito vagas na Assembleia Legislativa. A quantidade projetada é até conservadora, já que hoje as bancadas peemedebista e republicana somam oito deputados (cinco do PMDB e três do PR).

Embora haja um entendimento inicial de coligação, PMDB e PR trabalham isoladamente na conquista de novas adesões de pré-candidatos, de olho no prazo fatal para trocas partidárias, 5 de outubro. “À princípio, é formação da chapa do PMDB, assim como o PR vai se preocupar com melhoria e filiação de mais nomes”, explicou Junior Mochi, como é mais conhecido.

A meta quanto à Câmara Federal também conservadora. “Temos a chance de repetir o número de federais, que são quatro”, informou Mochi. Atualmente, os deputados federais peemedebistas são Fábio Trad, Geraldo Resende, Akira Otsubo e Marçal Filho.

Questionado se o PMDB não estaria preocupado com a saída de Marçal, que já até assumiu o comando estadual do PROS, através de assessores, o presidente Oswaldo Mochi disse não acreditar que a troca partidária ocorra. “Marçal acha que chapa do PMDB é muito pesada. Mas acho que ele não deixa o partido porque sabe que para chapa de federal é melhor estar numa legenda que dá conta de fazer quociente eleitoral e, na pior hipótese, ser beneficiado pela sobra”, avaliou o dirigente, enfatizando que o quociente eleitoral para a Câmara Federal é de mais de 150 mil votos por vaga. “Não é fácil uma legenda conseguir isso”, ponderou.

Indagado se a perda de parlamentares preocupa o PMDB, Mochi declarou: “Possivelmente a gente pode ter alguma baixa, mas que esteja dentro da nossa previsão, da nossa discussão com outras legendas”.

Novas filiações – O PMDB está também se preparando para ganhar novos filiados até o dia 5 de outubro. “Isso entra na discussão da formação de nossa chapa proporcional. Estamos mapeando as regiões do Estado, verificando quais são nossos companheiros, em especial mulheres para serem candidatas, e os que podem ser convidados”, disse Mochi.

Inexiste, porém, discussão sobre filiação de parlamentares no PMDB de Mato Grosso do Sul. “Está todo mundo conversando. Estamos convidando lideranças para ser candidato a deputado federal e estadual”, informou.

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