Após demissão em massa, prefeita diz que uns voltam, mas com salários diferentes
Objetivo, segundo ela, é deixar gestão mais enxuta e econômica
Demissão em massa feita pela prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota) no último dia 30 foi para reestruturar o Executivo para o início de 2023 com quadro de servidores mais enxuto, segundo explicou a mandatária na manhã deste domingo (1°) pouco depois da cerimônia de recondução da mesa diretora na Câmara Municipal.
O objetivo é reduzir gastos e otimizar os serviços prestados com os que comissionados que foram reconduzidos aos cargos. Dos mais de 1.700 exonerados, parte será renomeada, conforme disse Adriane, no entanto, sem revelar quantos, nem quanto será economizado com os cortes.
“São ajustes de gestão que foram necessários para que a gente inicie o ano com a gestão mais contida, mais enxuta, com menos gatos com pessoal e mais investimento na cidade”. Os que retornarão ao time de funcionário podem ocupar outras atividades inclusive com alteração salarial. “Porque precisamos diminuir as equipes e ajustar os salários”.
A prefeita garantiu que cada caso está sendo estudado e os números sobre economia gerada e novas remunerações estão sendo definidos pela equipe técnica. As novas nomeações serão publicadas já nos primeiros dias de janeiro.
Em outubro mais de 40 demissões simultâneas alertava que cortes seriam feitos. Diante da greve dos professores que não conseguiram o reajuste salarial acordado e sacramentado em lei de 10,36%. A justificativa foi justamente não haver dinheiro em caixa.
Encontro – Adriane contou também que deve se reunir com o governador eleito, Eduardo Riedel (PSDB), nesta segunda-feira (2). “Queremos o governador mais próximo, fazendo gestão por Mato Grosso do Sul, mas também por Campo Grande. Amanhã temos uma reunião para alinhar nossas ações, alinhamento que iniciamos ainda na transição de governo”, contou.
Sem detalhar, ela citou que serão tratadas pautas relacionadas à mobilidade urbana, projetos estruturantes e questões pontuais sobre cultura e turismo. “Tudo deve começar a acontecer ainda neste início de ano”, finalizou.