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Política

Bernal deixou de pagar conta de luz da Fundac e assunto virou caso de polícia

Josemil Arruda e Zana Zaidan | 09/05/2014 14:37
Juliana explicando aos vereadores as irregularidades na Fundac (Foto: Simão Nogueira)
Juliana explicando aos vereadores as irregularidades na Fundac (Foto: Simão Nogueira)

As suspeitas sobre irregularidades nos gastos do Carnaval de Campo Grande, comandado por Alcides Bernal e Júlio Cabral, surgiram depois que se contatou que a Fundação Municipal de Cultura (Fundac) estava há três sem pagar contas de luz e telefone, na iminência de sofrer cortes. A revelação foi feita esta tarde pela presidente da Fundac, Juliana Zorzo, ao receber vereadores que estão buscando informações que podem levar à criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Folia.

“Quando eu era cotada para assumir, com ajuda de técnicos da Fundac, fiz auditoria e descobri que até conta de luz e telefone estavam para ser cortadas. Elas não eram pagas a três meses. Foi aí que começou pente fino na Fundac”, declarou Juliana Zorzo.

Diante dessa situação, havendo indícios de superfaturamento nos gastos com o Carnaval da Capital e até de sumiço de contrato, Juliana conta que recorreu à Procuradoria Geral do Município para obter orientação jurídica do que fazer.

A orientação teria sido no sentido de se registrar Boletim de Ocorrência na Polícia Civil e Juliana o fez. “Registrei BO porque o contrato do carnaval sumiu. A gente procurou, técnicos procuraram e o documento não foi encontrado”, contou ela.

Nesse momento, Juliana Zorzo está reunida a portas fechadas com os vereadores Paulo Siufi (PMDB), Eduardo Romero (PT do B) e Chiquinho Telles, que propôs na Câmara a criação da CPI da Folia.

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