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Política

Bernal faz direção de Ceinfs assinar documento negando falta de merenda

Zemil Rocha | 05/06/2013 16:49
Bernal esteve pessoalmente em Ceinf para exigir assinatura de documento (Foto: Arquivo)
Bernal esteve pessoalmente em Ceinf para exigir assinatura de documento (Foto: Arquivo)

Depois de meses sem hortifrutis e da incisiva cobrança do Ministério Público Estadual (MPE) ao prefeito Alcides Bernal (PP), começou ontem a chegar aos Centros de Educação Infantil (Ceinfs) remessas de frutas e verduras e acompanhada de um documento para os diretores assinarem. O próprio Bernal esteve num desses Ceinfs e com cópia de matéria jornalística do Campo Grande News, exigindo que a funcionária responsável assinasse o documento que afirma não ter falta de alimentos para os alunos. E deixando claro que o documento vai ser “entregue ao Ministério Público” para comprovar a “normalidade” no abastecimento das unidades escolares infantis.

Ontem venceu o prazo dado pelo promotor público Sérgio Harfouche para que Bernal apresentasse um plano de abastecimento para acabar com a falta de alimentos nos Ceinfs. A cobrança do representante do Ministério Público acontece depois que os vereadores Flávio César (PT do B) e Carla Stefanini (PMDB), que comandam a Comissão de Assistência Social da Câmara, entregaram um requerimento denunciando a falta de alguns alimentos nos Ceinfs.

O presidente da Comissão de Assistência Social da Câmara, Flavio Cesar, recebeu também a denuncia da exigência de assinatura ao documento sobre o abastecimento dos Ceinfs, e está investigando o caso.

Nos últimos cinco meses, houve necessidade de “vaquinhas” ou gastos pessoais de diretores de Ceinfs e professores para suprir a alimentação das crianças continua vigorando em boa parte das unidades. A Prefeitura de Campo Grande possui hoje 96 creches, atendendo a um público de 14,5 mil crianças. Teriam que ser servidas quatro refeições e lanches por dia.

Os vereadores chegaram a comprovar essa situação e denunciá-la. Após isso, chegaram a ser barrados nos Ceinfs, por ordem da Secretaria Municipal de Assistência Social, não podendo fiscalizar a situação. Foi no dia 9 de abril. Representando quatro comissões da Câmara, vereadores foram impedidos de entrar em um Centro de Educação Infantil (Ceinf) Regina Seden, no Conjunto Oscar Salazar.

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