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Política

Câmara já tem dez assinaturas para criar CPI do Tapa Buraco, diz Pedra

Vereadores querem informações do Executivo antes de criar a comissão

Juliene Katayama | 30/01/2015 15:32
Pedra disse que requerimento para abrir CPI do Tapa Buraco está pronto (Foto: Marcelo Vitor)
Pedra disse que requerimento para abrir CPI do Tapa Buraco está pronto (Foto: Marcelo Vitor)

A Câmara Municipal de Campo Grande já reuniu as dez assinaturas necessárias para instaurar a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Tapa Buraco, segundo o vereador Paulo Pedra (PDT). Uma reunião deve ser realizada na tarde da próxima segunda-feira (2) para discussão entre os 29 integrantes da Casa de Lei.

“É vontade de vários vereadores instaurar CPI que vai mostrar se é irregular ou não, é importante fazer a CPI. Estou com requerimento pronto, já tenho mais de dez assinaturas”, afirmou Pedra que faz parte da oposição ao prefeito Gilmar Olarte (PP).

O presidente da Câmara, Mario Cesar (PMDB), não descarta a criação da comissão, mas prefere tentar buscar esclarecimentos com os responsáveis antes de tomar essa decisão. O peemedebista não garantiu apoio à CPI. “Temos de ver como é o controle disso, se as informações não forem suficientes, ai sim”, ponderou o presidente.

De acordo com Mario Cesar, o Legislativo deve buscar informações com a secretaria de Infraestrutura como está gerenciado o serviço de tapa buraco. “Está sendo gasto dinheiro público teoricamente sem prioridade causando desperdício por falta de competência quem está deliberando ordem de serviço”, pontuou o peemedebista.

Outro vereador que vai pedir explicações é Chiquinho Telles (PSD). Na avaliação dele, a prefeitura deveria fazer recapeamento, principalmente em regiões onde o asfalto é mais velho. “Tem de ver se o recapeamento não faria mais economia para o município que gasta R$ 13 milhões por mês”, disse.

Chiquinho também criticou a atitude da Prefeitura em apenas suspender o contrato com a Selco Engenharia, empresa que tampou buracos fictícios. “Tem que quebrar o contrato”, resumiu. Além disso, o vereador quer saber se como são definidas as prioridades. “Quais são as prioridades, não tem um mapa da cidade, não pega as indicações dos vereadores?”, questionou.

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