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Política

Candidatura de Azambuja garante 2º turno em MS, prevê governador

Aline dos Santos e Leonardo Rocha | 06/05/2014 11:14
Puccinelli  está otimista com entrada de tucano na disputa pelo governo estadual. (Foto: Cleber Gellio)
Puccinelli está otimista com entrada de tucano na disputa pelo governo estadual. (Foto: Cleber Gellio)

A provável candidatura do deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) ao governo do Estado deve forçar o segundo turno em Mato Grosso do Sul. A análise é do governador André Puccinelli (PMDB), que vê vantagem para todos os concorrentes caso o tucano confirme seu nome na disputa.

“Eu ouvi dizer que o Azambuja pode ser candidato ao governo, isso vai ser bom para todos os candidatos, já que se cria um cenário para o segundo turno”, afirmou nesta terça-feira, durante assinatura de convênios do FIC (Fundo de Investimentos Culturais), em Campo Grande.

Questionados sobre o efeito da candidatura de Azambuja para o PMDB, cujo pré-candidato é o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, o governador manteve o discurso otimista. “Para todos os candidatos que estão na disputa vai ser ótimo esse cenário, não apenas para o PMDB”, declarou Puccinelli.

O PSDB pretendia se unir ao PT em Mato Grosso do Sul. Mas como são adversários no governo federal, a tentativa foi barrada pela direção nacional das duas siglas. Pré-candidato petista, o senador Delcídio Amaral acenou com a possibilidade de uma aliança informal, conhecida no meio político como “aliança branca”. No entanto, Azambuja descartou a modalidade de coligação.

Sem condiçõesAndré Puccinelli descartou em definitivo possibilidade de aliança com os petistas. Ele disse que a parceria já foi possível, mas, atualmente, não existem mais condições. “Em 2012, tivemos uma conversa com o PT e pedimos que nos dessem a vice e Senado, mas não aceitaram”, afirmou o governador.

Ainda sobre o Partido dos Trabalhadores, Puccinelli voltou a endereçar críticas a Zeca do PT, seu antecessor no governo do Estado. “Faço críticas construtivas. Tive que tirar o nome do governo estadual do cadastro de dívida pública. Levei um ano para conseguir isso”, disse.

Já sobre a presidente Dilma Rousseff (PT), que disputará a reeleição, o governador garantiu apoio irrestrito. Caso o PMDB estadual apoie outro candidato à presidente, Puccinelli vai se licenciar do partido.

A título de exemplo, citou que o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Jerson Domingos, também deverá se licenciar do PMDB caso apoie outro candidato ao governo estadual.

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