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Política

Delcídio e Reinaldo admitem fracasso da “aliança formal” entre PT e PSDB

Josemil Arruda | 03/05/2014 16:50
Delcídio e Reinaldo divulgaram nota oficial conjunta neste sábado (Foto: arquivo)
Delcídio e Reinaldo divulgaram nota oficial conjunta neste sábado (Foto: arquivo)

O senador Delcídio do Amaral e o deputado federal Reinaldo Azambuja divulgaram nota oficial nesta tarde de sábado em que admitem que fracassou a tentativa de “aliança formal” entre PT e PSDB em Mato Grosso do Sul, mas assegurando que as conversações entre os dois partidos continuam em torno de um “projeto comum”. Atribuem a impossibilidade de coligação aos conflitos nacionais entre os dois partidos.

“Em função das dificuldades impostas pelas direções nacionais do PT e do PSDB, não é possível, no presente momento, firmarmos a aliança formal que a maioria da população de Mato Grosso do Sul espera – Delcídio governador e Reinaldo senador – para a disputa das eleições de 2014”, diz a nota distribuída à imprensa.

Não falam em “aliança informal”, mas dão a entender que esse parece ser o caminho, diante dos vetos nacionais à coligação, a ser anunciado nos próximos meses à população do Estado. “Tal situação (veto à aliança formal), porém, não impede que as executivas estaduais dos dois partidos continuem a conversar, no sentido de construirmos um projeto comum, a ser apresentado aos eleitores nos próximos meses”, continua a nota comum dos dois políticos.

O objetivo, segundo a nota de Delcídio e Reinaldo, é “oferecer a população uma alternativa que marque o começo de um novo tempo, democrático, moderno e generoso, sem ranço, privilégios ou perseguições, que alie o desenvolvimento econômico sustentável à justiça social, e onde haja oportunidades para todos”.

Dilma não salvou – O pré-candidato a governador do PT, senador Delcídio do Amaral, tentou ontem e neste sábado, em São Paulo, durante encontro nacional de seu partido, garantir a permissão da direção petista para aliança com os tucanos em Mato Grosso do Sul. Teria conversado com a presidente Dilma Roussef, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dirigentes nacionais, sem obter aval para a aliança formal.

A posição contrária à aliança com partidos que se opõem à presidente Dilma, lançada como pré-candidata à reeleição no encontro do PT, já tinha sido exposta na noite de sexta-feira por Rui Falcão, que cobrou disciplina de filiados nos Estados, depois de ouvir relatos de dirigentes estaduais sobre movimentações no sentido de levar a militância para a órbita de alianças contrárias ao alinhamento nacional.

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