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Política

Cinco já desistiram de disputar vaga de vereador na Capital

Candidatos renunciaram antes de a Justiça Eleitoral analisar pedidos para concorrer

Por Caroline Maldonado | 20/08/2024 12:06
Câmara Municipal de Campo Grande, no Bairro Jatiuca Park (Foto: Divulgação/CMCG)
Câmara Municipal de Campo Grande, no Bairro Jatiuca Park (Foto: Divulgação/CMCG)

Até esta terça-feira (20), as eleições para vereador em Campo Grande têm cinco desistentes. As renúncias de quatro deles já constam no DivulgaCand (Sistema de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais) e outro ainda não oficializou a desistência.

Deixam a disputa o empresário Paulo Pedra (União Brasil); Marcelo Goes dos Santos, o “Cabo Goes”, e Wilton Acosta, ambos do Republicanos.

Um candidato do PSD também desistiu segundo o partido, mas o nome não foi revelado e a informação ainda será formalizada para dar lugar a candidatura coletiva do jovem com Síndrome de Down Juliano Varela e o ex-presidente do Ismac (Instituto Sul-Mato-Grossense para Cegos Florivaldo Vargas) professor Márcio Ximenes Ramos.

Também consta como desistente o policial militar Paulo Rogério de Carvalho Silva, o “Coronel Rogério” (PSB), no entanto, trata-se de um equívoco segundo o presidente estadual do PSB, deputado estadual Paulo Duarte.

Ele explica que, na verdade, o coronel Rogério está concorrendo no lugar do tenente-coronel da reserva, que desistiu, Edinaldo Pinto Centurião, esposo da candidata a vice-prefeita, Neidy Centurião, a “Coronel Neidy”.

Paulo Pedra entrou para a coordenação política da campanha majoritária da candidata a prefeita Rose Modesto (União Brasil) e ficará em seu lugar o professor Edson Manoel, conforme a assessoria.

Wilton informou que renunciou “por motivos de ordem pessoal e estratégica”. “Nos próximos anos, continuarei trabalhando para fortalecer nossas bases e para que nossa voz continue sendo ouvida”, comunicou em nota publicada no Instagram.

Cabo Góes teve o seu pedido negado pela Polícia Militar para concorrer às eleições. Em nota, ele argumenta que “o Estatuto da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul (LC 053/90) exige 5 (cinco) anos de serviço na PMMS para que o Policial possa ser agregado, isto é, disputar uma eleição sem risco de exclusão” e além disso “já ofertou 1 ano de ‘serviço militar’ nas Forças Armadas e 9 anos e 11 meses na Força Auxiliar”, somando assim o tempo exigido pela Constituição Federal, de 10 anos.

“Entretanto, a PMMS entende que o Legislador Constituinte quis dizer 10 anos de “serviço Policial Militar” específico, e não genérico”, diz Góes em nota sobre sua renúncia.

A assessoria do Republicandos informou que não entrarão outros candidatos no lugar dos que renunciaram.

Os demais candidatos a vereador e prefeito estão concorrendo, porém aguardando julgamento das candidaturas. Os pedidos ainda não foram analisados pela Justiça Eleitoral.

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