Com 3 afastados, eleição para presidente do TCE pode não acontecer
Votação está prevista para a próxima sexta-feira (16)
Eleição que deve sacramentar quem será o próximo presidente do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul), marcada para a próxima sexta-feira (16), pode sofrer alteração. Isso porque os conselheiros substitutos, que ainda não foram nomeados, não têm poder de voto, segundo informou a assessoria da Corte. Sendo assim, ficariam apenas quatro votantes.
Na última quinta-feira (8) a Polícia Federal deflagrou a Terceirização de Ouro, fase da Operação Mineração de Ouro, que culminou no afastamento de três conselheiros Waldir Neves, Ronaldo Chadid e o então presidente do Tribunal, Iran Coelho das Neves, que renunciou ao cargo nesta segunda-feira (12), quatro dias antes de findar seu mandato. Jerson Domingos assumiu interinamente. Ele deve ser um dos candidatos.
Quem deve nomear os respectivos substitutos é o governador do Estado Reinaldo Azambuja (PSDB), mas isso ainda não foi feito. Enquanto isso é estudado internamente o que será feito em relação à eleição. Os registros das chapas devem ser feitos até esta quarta-feira (14).
A investigação apontou lavagem de mais de R$ 100 milhões por meio de licitações fraudulentas, desde processos para compra de brigadeiros até fazenda fora de Mato Grosso do Sul. Chadid, Neves e Osmar Jeronymo foram alvo de mandado no ano passado.