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Política

Com 4º atestado seguido, Claudinho Serra permanecerá 'off' por 9 meses

Vereador não retorna à Câmara Municipal há quase oito meses consecutivos, alega abalo psicológico pós prisão

Por Gabriela Couto | 11/11/2024 16:37
Vereador Claudinho Serra (PSDB) usando o microfone do plenário, quando ainda estava frequentando a Câmara Municipal (Foto: Izaías Medeiros)
Vereador Claudinho Serra (PSDB) usando o microfone do plenário, quando ainda estava frequentando a Câmara Municipal (Foto: Izaías Medeiros)

O vereador Claudinho Serra (PSDB), de Campo Grande, completará em breve oito meses sem comparecer a uma sessão da Câmara Municipal. O parlamentar apresentou, na última sexta-feira (8), o quarto atestado médico consecutivo desde que foi solto da prisão, em abril deste ano. Com o novo atestado de 30 dias, ele permanecerá afastado até o início de dezembro.

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O vereador Claudinho Serra (PSDB), de Campo Grande, permanece afastado das sessões da Câmara Municipal desde abril de 2024, após ser preso na Operação Tromper. Ele apresentou seu quarto atestado médico consecutivo, alegando "abalo psicológico", e permanecerá afastado até o início de dezembro. Serra foi preso por suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção na Prefeitura de Sidrolândia, onde atuava como secretário municipal. Após 23 dias de prisão, ele foi solto, mas desde então não retornou às atividades parlamentares. Sua licença médica, inicialmente de 120 dias, foi prorrogada por meio de novos atestados, o que o mantém afastado das sessões e funções parlamentares.

Claudinho foi preso no dia 3 de abril de 2024, durante a terceira fase da Operação Tromper, que investiga um esquema de corrupção envolvendo a Prefeitura de Sidrolândia. Na época, Serra era secretário municipal de Fazenda, Tributação e Gestão Estratégica na gestão da prefeita Vanda Camilo (PP), sua sogra.

Além dele, outros 21 envolvidos foram acusados de integrar o esquema, sendo todos tornados réus após o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) apresentar a denúncia.

Relembre - Após 23 dias de prisão, Claudinho Serra foi solto no final de abril, mas foi submetido ao uso de tornozeleira eletrônica e a outras medidas cautelares. Desde então, ele não voltou a participar de nenhuma sessão da Câmara Municipal.

Ao sair da prisão, apresentou o primeiro atestado médico, alegando "abalo psicológico", o que tem impedido o parlamentar de retornar às atividades, com respaldo do documento.

No mês seguinte, o vereador entrou com um pedido de licença não remunerada de 120 dias, mantendo-se afastado das sessões e funções parlamentares. Durante esse período, o oitavo suplente da legenda, Gian Sandim, assumiu a vaga de Serra após um conturbado processo judicial.

A licença do vereador expirou em 12 de setembro, mas, em vez de retornar ao cargo, Serra apresentou novos atestados médicos, o que deu início ao seu afastamento prolongado.

O presidente da Mesa Diretora da Câmara, vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), explicou que, após a entrega de atestados médicos, o vereador passa a ser remunerado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Com o novo atestado, que termina no dia 8 de dezembro, Claudinho Serra ainda precisa apresentar um quinto atestado caso deseje continuar afastado durante o período de sessões antes do recesso parlamentar, previsto para começar em 19 de dezembro.

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