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Política

Às vésperas de vencer atestado, volta de Cláudio Serra ainda é dúvida

O parlamentar está afastado desde abril; Câmara tem ainda pouco mais de um mês de trabalho

Por Maristela Brunetto e Caroline Maldonado | 08/11/2024 10:50
Mandato se aproxima do final e Câmara ainda não tem informação sobre eventual retorno de vereador (Foto: Assessoria)
Mandato se aproxima do final e Câmara ainda não tem informação sobre eventual retorno de vereador (Foto: Assessoria)

Às vésperas do prazo final do terceiro atestado que apresentou para se manter afastado da atividade legislativa, o vereador Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho (PSDB), o Claudinho Serra, ainda não sinalizou à presidência da Câmara Municipal de Campo Grande se retornará à Casa para cumprir o período final de seu mandato ou prosseguirá afastado. Ele não participa das atividades desde abril, quando foi preso em cumprimento a mandados judiciais da Operação Tromper.

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O vereador Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, conhecido como Claudinho Serra, permanece afastado da Câmara Municipal de Campo Grande, sem confirmar seu retorno após ser preso em abril durante a Operação Tromper. Desde então, ele tem apresentado atestados médicos para justificar sua ausência, que se estende desde o término de sua licença de 120 dias em agosto. O presidente da Câmara, Carlos Augusto Borges, aguarda um novo atestado, enquanto a legislatura se aproxima do fim em dezembro. Serra é suspeito de fraudes em licitações e contratos da Prefeitura de Sidrolândia, onde atuou como secretário de Finanças, e atualmente está sob medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica por mais seis meses.

O atestado anterior venceu no feriado de outubro, dia 12. Cada um apresentado tem validade de 30 dias. O parlamentar passou a se ausentar com ordem médica após ter pedido de licença de 120 dias, caminhos que a legislação apresenta para não haver perda do mandato.

A licença se encerrou em agosto e, desde então, Serra apresentou licenças médicas. O presidente da Casa, Carlos Augusto Borges, o “Carlão” (PSB), disse que ainda não teve posição de eventual retorno e cobrou novo atestado. “Ele tem que me apresentar”, respondeu.

A Câmara se aproxima do final dessa legislatura e do mandato dos eleitos em 2021, com previsão de encerramento na metade de dezembro. O parlamentar não ficou entre os 29 eleitos e assumiu vaga por ser suplente, tornando-se definitivo com a renúncia de Ademir Santana, que por sua vez havia assumido com a saída de João César Matogrosso, ambos também tucanos.

O parlamentar é suspeito de envolvimento em fraudes em licitações e contratos da Prefeitura de Sidrolândia, onde era secretário de Finanças, com denúncia por denunciado por associação criminosa, fraudes em contrato e em licitação pública, peculato e corrupção passiva. Recentemente, o juiz da Vara Criminal da cidade, Fernando Moreira Freitas da Silva, determinou que o vereador seguirá com tornozeleira eletrônica por mais seis meses, equipamento colocado no final de abril, após 23 dias de prisão. Além dele, outras cinco pessoas investigadas também cumprem medidas cautelares.

A reportagem entrou em contato com a assessoria jurídica do parlamentar. Havendo manifestação, ela será acrescentada.

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