Vereador faz perícia e entrega novo atestado para não ser cassado
“Claudinho Serra” (PSDB) está de atestado psiquiático e usa tornozeleira eletrônica
Afastado desde abril ao ser preso na 3ª fase da Operação Tromper, o vereador Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, o “Claudinho Serra” (PSDB), passou pela perícia médica para não perder o mandato por falta na Câmara Municipal de Campo Grande. Após 23 dias de prisão, ele passou a usar tornozeleira eletrônica e, desde então, tirou licença e apresentou atestados. Ele pode retirar a tornozeleira até quinta-feira (16), mas isso depende de ordem judicial.
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O vereador Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, conhecido como "Claudinho Serra", foi afastado após ser preso na Operação Tromper, acusado de corrupção e fraudes em licitações. Após 23 dias de detenção, ele passou a usar tornozeleira eletrônica e, embora tenha apresentado atestados médicos, não recebeu salário devido à falta de laudos de perícia. A defesa argumenta que ele cumpriu todas as medidas cautelares e solicita a retirada da tornozeleira, enquanto a Câmara Municipal informa que ele acumula faltas por não ter comparecido à perícia médica.
Na terça-feira (15), o presidente da Câmara Municipal da Capital, vereador Carlos Augusto Borges, o “Carlão” (PSB), informou que o atestado psiquiátrico de 30 dias, vencido no sábado (12), não havia sido validado e o vereador estava com oito faltas porque não tinha passado pela perícia.
Nesta quarta-feira (16), Carlão disse que o parlamentar já apresentou um novo atestado além de comparecer à perícia e entrar na fila do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). O vereador não recebeu salário da Câmara dos últimos quinze dias, porque não havia apresentado o laudo da perícia.
Claudinho foi preso no dia 3 de abril durante investigações sobre esquema de corrupção por meio de fraude em licitações para a obtenção de contratos milionários com a Prefeitura de Sidrolândia. Antes de ser vereador na Capital, ele foi secretário de Fazenda no município governado pela sogra, a prefeita Vanda Camilo (PP).
Na denúncia ofertada pelo Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e 3ª promotoria de Sidrolândia, Claudinho foi denunciado por associação criminosa, fraudes em contrato e em licitação pública, peculato e corrupção passiva.
A defesa de Claudinho já lembrou no processo que está chegando ao fim o prazo para que o cliente permaneça monitorado à distância, com tornozeleira eletrônica. O advogado Tiago Bunning alega que o vereador cumpriu com todas as medidas cautelares diversas da prisão até agora e nada de novo apareceu na investigação, por isso o réu merece “voto de confiança” para retirar a tornozeleira eletrônica.
Claudinho já apresentou atestado, licença de 120 dias, um segundo atestado de 13 de setembro até o último sábado (12) e agora está com novo atestado. A Câmara Municipal não informou de quanto tempo é esse último atestado.
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