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Política

Comerciantes reclamam que protesto atrapalha as vendas no centro

Leonardo Rocha e Juliene Katayama | 13/03/2015 11:39
Protesto nas principais vias do centro gera insatisfação  dos comerciantes (Foto: Marcos Ermínio)
Protesto nas principais vias do centro gera insatisfação dos comerciantes (Foto: Marcos Ermínio)
Empresários  afirmaram que manifestação atrapalha as vendas nesta sexta-feira (Foto: Alcides Neto)
Empresários afirmaram que manifestação atrapalha as vendas nesta sexta-feira (Foto: Alcides Neto)

O protesto organizado por grupos sociais, como MST (Movimento Sem Terra), CUT (Central Única do Trabalhador) e Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de MS), todos ligados ao PT, está gerando reclamações de comerciantes que atuam na área central de Campo Grande. Eles afirmam que este movimento atrapalha as vendas e prejudica o funcionamento das empresas.

Marcos Aparecido da Cruz, proprietário de uma Financeira de Motos, afirmou que quando o trânsito fica congestionado e as ruas interditadas para protesto, a sua loja fica prejudicada, já que tira a “visibilidade” do local, e atrapalha o acesso dos clientes.

“Sempre digo que todo protesto é válido, para trazer melhorias para sociedade, mas não consigo ver como este pode trazer mudanças, parece que tem o objetivo de tirar o foco das manifestações de domingo”, disse o empresário.

Ana Cláudia Teles da Silva, vendedora de uma loja de roupas, afirmou que não sabia deste protesto, e que esta ação prejudica muito o trabalho no estabelecimento. “Não aprovo e vejo esta manifestação sem nexo, já que defendem a presidente (Dilma Rousseff), mas ela prometeu algo durante a eleição e depois fez tudo diferente”. A vendedora pretende participar do protesto de domingo (15).

Já o comerciante Erivelton Antônio afirmou que é preciso avaliar quais os prejuízos que a loja terá em função das queda de vendas, ele ainda se colocou contra os motivos deste protesto. “Eles vieram defender a Petrobras, acho que é ridículo, ainda conta com a presença do MST, acredito que muitos ainda estarão aqui no domingo”, disse ele.

A vendedora Maria de Lurdes de Oliveira também criticou o movimento, ressaltando que o trabalhador faz protesto no domingo, não em dia da semana, que atrapalha o comércio. “Estão aqui porque recebem bolsa família, deixando os impostos cada vez mais caros, para o povo pagar”.

Os manifestantes andaram pelas principais vias da cidade, entre elas a Avenida Afonso Pena e rua 14 de Julho. Eles reclamaram dos ajustes nos direitos trabalhistas, como nas Medidas Provisórias 664 e 665, e também são contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

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