Comissão sobre a Cesp define integrantes, Marquinhos fica de fora
A Comissão Especial que vai acompanhar os processos contra a Cesp (Companhia Energética do Estado de São Paulo) definiu seus integrantes na sessão de hoje (05). Eles vão pedir acesso as negociações e situação processual junto ao governo estadual. O PMDB indicou Eduardo Rocha e Renato Câmara como suplente, Marquinhos Trad que havia pedido para participar, ficou de fora.
Além de Eduardo Rocha, irão fazer parte deste trabalho os deputados Amarildo Cruz (PT), Ângelo Guerreiro (PSDB) e os dois indicados do bloco dos partidos menores, Beto Pereira (PDT) e Márcio Fernandes (PT do B). Eles devem decidir sobre a presidência e vice-presidência, na próxima sessão legislativa.
Trabalho – Após pedido do deputado Amarildo Cruz (PT), os parlamentares decidiram que precisam acompanhar de perto os processos que correm contra a Cesp, em função de danos ambientais causados por usinas da Companhia em Mato Grosso do Sul.
O deputado Eduardo Rocha ressaltou que antes a senadora Simone Tebet (PMDB) conduzia as negociações por parte do governo estadual e que as questão já estão bem adiantadas na justiça, e por isso espera um trabalho em conjunto com o novo governo, para conseguir estas indenizações ao Estado.
“Iremos contribuir no que for necessário, temos que defender os interesses do Estado, principalmente pelo fato da Cesp ser uma companhia forte, precisamos fazer nossa parte”, disse Eduardo.
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) já afirmou que contando todos os processos impetrados pelo Ministério Público já se soma o valor de R$ 700 milhões e se for contar outras ações (indenização) que estão chegando, poderá ultrapassar a quantia de R$ 1 bilhão.
Escolha – A bancada do PMDB escolheu o deputado Eduardo Rocha para representar o partido, tendo Renato Câmara como suplente. Eles alegaram que estas ações na justiça envolvem suas respectivas bases eleitorais, na região do Bolsão, e por esta razão já acompanham o caso há muito tempo. “Explicamos esta situação ao Marquinhos (Trad), que disse que entendeu, este é o único motivo”, disse Eduardo.
Os peemedebistas já haviam escolhido a dupla, porém Marquinhos alegou que não foi comunicado sobre o fato e ainda pediu para que os critérios da escolha fossem expostos. Por esta razão, a bancada do PMDB resolveu se reunir no final da sessão para explicar os motivos.
Marquinhos alega que não tem espaço no partido, e que esta sendo “excluído” da ações partidárias, tanto que após ele não integrar a CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), ele preferiu não participar de nenhuma outra comissão. O deputado já admite a possibilidade de entrar na justiça para deixar o PMDB, sem que perca o mandato no legislativo e assim possa disputar a prefeitura de Campo Grande.