CPI da Saúde quer evitar relatório contaminado por “questões políticas”
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde da Câmara de Campo Grande, vereador Flavio Cesar (PT do B), destacou que será preciso tomar muito cuidado na elaboração do relatório final, já que muitas “questões políticas” predominaram durante os trabalhos.
“Em alguns momentos ficou evidente as questões políticas. Temos de ter cuidado no fechamento do relatório uma vez que a CPI trabalhou com base em fatos verídicos”, apontou Flavio Cesar, após a penúltima audiência da comissão, com a presença, nesta sexta-feira, dos ex-secretários municipais de saúde da Capital Leandro Mazina e Luiz Henrique Mandetta.
Flavio Cesar se referiu às tentativas dos gestores e ex-gestores de defenderem os governos que integraram e jogaram a culpa por irregularidades nos adversários políticos.
Nesta sexta-feira os próprios depoentes Mazina e Mandetta salientaram que como a Câmara é uma casa política questões desse gênero estão presentes em todas as suas atividades, inclusive investigações de Comissão Parlamentares de Inquérito. Também com ênfase política, o líder do prefeito Alcides Bernal na Câmara, vereador Marcos Alex, chegou apontar possível "omissão" dos gestores anteriores da saúde da Capital por contratarem a Neorad.
Ao todo, segundo ele, a CPI da Saúde já realizou 14 oitivas até agora. A última será realizada na próxima segunda-feira (7), a partir das 9 horas, com Beatriz Dobashi, ex-secretária estadual de Saúde.