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Política

Deputados já começam a articular nomes para presidência da Casa

Leonardo Rocha | 04/11/2014 13:02
Junior Mochi e Zé Teixeira são cotados para vaga, deputados admitem que Azambuja terá muita influência neste processo (Foto: Giuliano Lopes/ALMS)
Junior Mochi e Zé Teixeira são cotados para vaga, deputados admitem que Azambuja terá muita influência neste processo (Foto: Giuliano Lopes/ALMS)

Os deputados estaduais já começaram a articular e citar nomes que poderiam presidir a Casa de Leis, a partir do ano que vem, quando se inicia uma nova legislatura. Apesar de reconhecerem que a discussão está em seu período inicial, admitem que a participação do governador eleito, Reinaldo Azambuja (PSDB), será crucial neste processo.

A bancada do PMDB segue sendo a maior do legislativo, tendo a partir de 2015, seis representantes. Eles ressaltam que é uma tradição da Casa de Leis, a maior bancada indicar o presidente, no entanto admitem que é preciso fazer as articulações necessárias, para que haja a adesão dos aliados.

O nome do deputado Junior Mochi, presidente estadual do PMDB, segue como favorito da bancada, ele inclusive já se colocou a disposição para disputa, aguardando a participação do governador Reinaldo Azambuja, neste processo, pois de segundo ele, terá papel essencial nesta articulação.

Na mesma coligação eleita do PMDB, a deputada Mara Caseiro (PT do B), também se colocou a disposição, ela inclusive defendeu hoje (04), em plenário, a maior participação das mulheres nos espaços de poder.

Já na coligação dos eleitos do PSDB, dois deputados são citados pelos colegas como eventuais cotados para a presidência. Entre eles, estão Onevan de Matos (PSDB) e Zé Teixeira (DEM), sendo que o último é o único representante do seu partido no legislativo.

 "Vou colocar meu nome a disposição do Reinaldo (Azambuja), as maiores bancadas são do PMDB e PSDB, o DEM só tem um, mas sabemos que o governador terá muita influência nesta decisão", destacou o democrata.

Do outro lado, ainda está o deputado Paulo Corrêa (PR), que foi eleito na coligação do PT e após a derrota do senador Delcídio do Amaral (PT), para o governo estadual, perde um pouco de força na disputa. Ele também já colocou o nome a disposição. "Estou no páreo, se conseguir o apoio dos colegas, seria uma honra assumir esta função".

Azambuja, por sua vez, disse ontem (03), que este assunto pertence aos deputados e que apenas espera ter um ótimo relacionamento tanto com os deputados, como com aquele que vai presidir a Casa de Leis, nos próximos anos.

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