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Política

Disputa pela Câmara põe candidatos à caça de votos no fim de semana

Aline dos Santos | 29/12/2012 10:55
Mário César e Rose terminaram a sexta-feira sem acordo e partiram para disputa. (Foto: João Garrigó)
Mário César e Rose terminaram a sexta-feira sem acordo e partiram para disputa. (Foto: João Garrigó)

A falta de consenso para a presidência da Câmara Municipal de Campo Grande abriu a corrida pelo voto. Com três candidatos confirmados no páreo, o sábado é dedicado a reuniões e telefonemas. Para ser eleito presidente, são necessários votos de 15 dos 29 parlamentares.

O vereador Mário César (PMDB) afirma que já está próximo do número. Hoje, fez reunião com 10 parlamentares. A sua candidatura é sustentada pelo governador André Puccinelli (PMDB) e o prefeito Nelsinho Trad (PMDB). “Ter o apoio dessas lideranças políticas é muito bom”, afirma.

Até a tarde de ontem, ele esperava o consenso. Hoje, avalia que o cenário de disputa dentro do G-18 já era previsível. O bloco com 18 parlamentares foi formado logo após o fim da eleição na tentativa de emplacar o nome do presidente do Legislativo municipal. Do grupo, derivou dois nomes: Mário César e a professora Rose Modesto (PSDB). Após rodadas de reuniões, eles partiram para a disputa de votos.

Rose tem o apoio do prefeito eleito Alcides Bernal (PP). Enquanto Mário César é da chapa liderada pelo candidato derrotado Edson Giroto (PMDB). Apesar de ter sido adversário na eleição, ele afirma que não é o candidato de oposição. “Não vamos dificultar em nada. Vamos trabalhar junto com o prefeito eleito. Já falei para ele [Bernal]”, enfatiza.

A reportagem não conseguiu falar com Rose Modesto. Mas ela também passa o sábado em busca de aliados. Segundo a vereadora eleita Luiza Ribeiro (PPS), que já declarou apoio a candidata do PSDB, o dia começou com reuniões. “Um café da manhã”, diz.

Ao mesmo tempo, o atual vice-prefeito e ex-presidente da Câmara, Edil Albuquerque (PMDB), também tenta atrair aliados. Eleito para o quarto mandato, ele relata que já se reuniu hoje com os vereadores Paulo Siufi (PMDB), Thaís Helena (PT) e Jamal Salém (PR). “Vou de casa em casa, gabinete, telefono”, relata, sobre a estratégia para angariar apoio.

O candidato passa lista para coletar assinaturas e inscrever a chapa. Edil conta que tem cinco aliados, mas deixa os nomes em segredo. “Caso não dê certo comigo, não pode prejudicar quem está com você”.

Jamal Salém também é colocado entre os concorrentes à presidência da Câmara, mas ele não foi localizado pela reportagem. A eleição será realizada no dia primeiro de janeiro, após a posse dos eleitos.

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