Dois deputados de MS votaram contra e quatro a favor da MP do Mais Médicos

A Medida Provisória que reformula o Programa Mais Médicos foi aprovada na Câmara dos Deputados nessa quarta-feira (14) por 353 votos favoráveis e 38 contrários. Dois deputados de Mato Grosso do Sul, Luiz Ovando (PP) e Marcos Pollon (PL), votaram não. Rodolfo Nogueira (PL) não estava presente.

Os outros cinco deputados federais que representam o Estado na Câmara votaram sim. São eles: Beto Pereira (PSDB), Camila Jara (PT), Dagoberto Nogueira (PSDB), Geraldo Resende (PSDB) e Vander Loubet (PT). Agora, a matéria vai ao Senado Federal para análise.

Ao todo, 32 cidades de Mato Grosso do Sul receberão 52 profissionais. As cidades com o maior número de municípios são Campo Grande (8), Ponta Porã (6), Nova Andradina (4), Nioaque (3), Mundo Novo (2), Dois Irmãos do Buriti (2), Bonito (2), Rio Verde de Mato Grosso (2), Sete Quedas (2).

Além dessas, também fazem parte da lista as seguintes cidades: Alcinópolis, Angélica, Antônio João, Aquidauana, Bela Vista, Brasilândia, Caarapó, Cassilândia, Coronel Sapucaia, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Figueirão, Itaporã, Itaquiraí, Jardim, Ladário, Miranda, Paranhos, Pedro Gomes e Porto Murtinho terão um cada.

Texto - De acordo com texto aprovado, o prazo do visto para o intercambista estrangeiro aumenta de três para quatro anos, prorrogável por igual período. Continua a exigência, entretanto, de atuação exclusiva em atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito do projeto Mais Médicos para o Brasil.

A medida provisória também inclui a concessão de horário especial sem compensação de carga para médicos com deficiência ou que tenham cônjuge, filho ou dependente com deficiência, além da possibilidade de uso de recursos de telessaúde dentro do programa Mais Médicos. O orçamento previsto pelo governo federal para o programa é de R$ 712,5 milhões em 2023 e aproximadamente R$ 3 bilhões para os próximos anos.

Resultado preliminar - Todas as 52 vagas do programa Mais Médicos para Mato Grosso do Sul foram preenchidas conforme resultado preliminar. Dessas, oito vagas são em Campo Grande.

Neste ano, o edital do programa oferece 5.970 vagas distribuídas em 1.994 municípios. Do total de vagas, mil são inéditas para a Amazônia Legal. O objetivo é recompor vagas ociosas dos últimos quatro anos. Cerca de 45% delas estão em regiões de vulnerabilidade social, de difícil acesso e que historicamente sofrem com a falta de médicos.