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Política

Eleitores de três municípios de MS devem voltar às urnas dia 7 de julho

Zemil Rocha | 30/04/2013 16:11
Prefeito de Bela Vista cassado não poderá disputar a nova eleição (Foto: Arquivo)
Prefeito de Bela Vista cassado não poderá disputar a nova eleição (Foto: Arquivo)

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS) deverá aprovar um só calendário eleitoral para as eleições suplementares para prefeitos de Bela Vista, Caracol, que tiveram a cassação confirmada ontem em grau de recurso, e Figueirão, o qual perdeu o cargo por decisão da corte do dia 22 de abril. A intenção do TRE é realizar as três eleições no mesmo dia, o primeiro domingo de julho (7).

A primeira providência a ser executada, com as confirmações de cassações dos prefeitos, é a posse dos substitutos temporários, os presidentes das Câmaras Municipais. No caso de Bela Vista e Caracol, os dirigentes dos legislativos municipais devem assumir a condução da prefeitura na próxima segunda-feira (6), quando deverão ser publicadas a decisões do Tribunal.

Também na semana que vem o TRE deverá aprovar as normas para as eleições nos três municípios afetados pelas cassações. A previsão de duração do processo eleitoral é de 70 dias, contados do inicio do período das convenções partidárias até diplomação dos candidatos.

Em Bela Vista, o maior dos três municípios, irão novamente às urnas 16.989 eleitores, que votarão no dia 7 de julho em 13 locais, com 61 sessões eleitorais. Já no caso de Caracol, serão convocados para votar novamente 4.650 eleitorais, que irão a três locais com suas 17 urnas. Em Figueirão, terão de votar 2.471 eleitores, em oito sessões de dois locais de votação.

Os prefeitos cassados não poderão se candidatar nas eleições suplementares, segundo as decisões do TRE.

No caso de Bela Vista, o prefeito Abraaão Zacarias (PMDB), que chegou a ser absolvido em primeira instância, a cassação no TRE aconteceu ontem em razão da acusação de abuso de poder, por uso indevido de meio de um site de notícias para divulgar a candidatura.

O prefeito de Caracol, Manoel dos Santos Viais (PT), foi cassado sob a acusação de abuso de poder econômico e captação ilícita de votos. Os crimes foram configurados por distribuição ilegal de camisetas aos eleitores em uma carreata.

Cassado no do dia 22 de abril, o prefeito Getúlio Furtado Barbosa (PMDB), de Figueirão, é acusado de ter feito contratação irregular de servidores para cargos comissionados e temporários sem concurso público ou processo seletivo simplificado. A finalidade das nomeações teria sido a conquista de votos.

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