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Política

Em “ano difícil”, Reinaldo afirma que MS fecha 2017 com contas equilibradas

Governador afirma que Mato Grosso do Sul cumpriu compromissos financeiros e manteve obras, enquanto outros Estados enfrentaram problemas até para pagar o funcionalismo

Humberto Marques e Kleber Clajus | 26/12/2017 15:51
Reinaldo destacou atuação do Estado no setor habitacional. (Foto: Paulo Francis)
Reinaldo destacou atuação do Estado no setor habitacional. (Foto: Paulo Francis)

Em um ano que colocou entre “os mais difíceis para a gestão pública”, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirma que Mato Grosso do Sul chega ao fim de 2017 com as contas equilibradas. Durante a entrega de moradias populares em Terenos –a 25 km de Campo Grande–, ele fez um breve balanço da gestão até aqui, destacando tanto o fato de dificuldades enfrentadas em outros Estados não terem atingido os sul-mato-grossense como a obtenção de resultados positivos em setores como o habitacional.

Reinaldo avaliou que 2017 teve como ponto “extremamente positivo” o equilíbrio financeiro, “porque tivemos um dos anos mais difíceis da gestão pública”. O governador lembrou que muitos Estados enfrentaram dificuldades com o fechamento das contas, incluindo o pagamento do 13º salário do funcionalismo, sendo necessário paralisar investimentos. Enquanto isso, a gestão sul-mato-grossense conseguiu dar andamento a obras e ações, destacou ele.

“Agora, graças ao trabalho e responsabilidade, estamos terminando o ano fazendo entregas em todos os 79 municípios”, salientou o governador, enumerando investimentos nas áreas de saneamento e habitação, que, destacou, permitiram “transformar a crise em oportunidade”.

Casas – Na habitação, Reinaldo citou como exemplo o conjunto habitacional Eduardo Perez Filho I, composto por 98 imóveis construídos ao custo de R$ 7 milhões, por meio de parceria entre governos federal e estadual e a Prefeitura de Terenos. Conforme o governador, a viabilização das unidades ocorreu em um momento de retração nos investimentos da União no setor.

O governador destacou que, com menos recursos do Minha Casa, Minha Vida, foi necessário “buscar alternativas”, como o programa Lote Urbanizado –que garante a preparação de áreas para a construção. A ele, somaram-se as 1.287 unidades financiadas com recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) que a Caixa Econômica Federal anunciou terem sido contratados no Estado neste ano.

Além disso, destacou-se no evento que Mato Grosso do Sul tem um dos maiores índices do Centro-Oeste em imóveis financiados junto ao FAR (Fundo de Arrendamento Residencial), bancado pelo FGTS. “Isso mostra a boa dinâmica do nosso setor habitacional em atender as necessidades, diminuindo o deficit de moradias”, complementou o governador.

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