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Política

Em balanço, Azambuja valoriza programas sociais, que atenderam 87,2 mil famílias

Para ele, Mais Social foi fundamental para a economia de MS, injetando R$ 26,1 milhões todos os meses

Lucia Morel e Gabriela Couto | 27/12/2022 18:00
Governador Reinaldo Azambuja durante anúncio do balanço de seus oito anos de governo. (Foto: Kísie Ainoã)
Governador Reinaldo Azambuja durante anúncio do balanço de seus oito anos de governo. (Foto: Kísie Ainoã)

Em coletiva sobre o balanço de seus oito anos de governo, Reinaldo Azambuja (PSDB) apresentou os números do período, enalteceu os programas sociais e “passou o bastão” do que ficou sem conclusão para o futuro governador, Eduardo Riedel, do mesmo partido.

Para ele, os programas sociais foram fundamentais para o crescimento de MS, com injeção de R$ 26,1 milhões todos os meses para as 87.240 famílias atendidas pelo Mais Social, que recebem R$ 300 todos os meses.

O governador falou ainda do Energia Social, que paga R$ 11 milhões para que não falte energia elétrica para a população de baixa renda. Por esse serviço, o governo paga a conta das residências que utilizam até 220 kWh por mês. “São R$ 11 milhões para que não falte luz pra ninguém”, ressaltou.

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No balanço, Azambuja afirmou ainda que Riedel vai continuar projetos estruturantes iniciados, mas não concluídos, como a integralização das escolas estaduais como integrais, a Rota Bioceânica e a Malha Oeste ferroviária. “O que a gente iniciou, o Eduardo com certeza vai dar prosseguimento”, destacou.

Bastante contente, o governador disse também que a forma como ele governou Mato Grosso do Sul nunca ninguém fez, relembrando que em 2015, quando começou seu primeiro mandato, o desafio era fazer uma reforma administrativa, com redução de secretarias e desburocratização dos serviços públicos, e ainda, municipalizar a gestão.

Azambuja apresentando os números da suinocultura. (Foto: Kísie Ainoã)
Azambuja apresentando os números da suinocultura. (Foto: Kísie Ainoã)

“O governo fez uma reforma administrativa que sempre incomoda e fiz algo inédito, que quando fui prefeito nunca tive oportunidade de sentar com o governador, que é o municipalismo, algo que é muito cantado, mas não praticado”, reforçando que atendeu todos os municípios e prefeitos, sem distinção.

Números – Um dos dados mais ressaltados pelo governador foi o aumento do PIB (Produto Interno Bruto) de Mato Grosso do Sul, que saltou de R$ 78,9 bilhões em 2014 para R$ 155,2 bilhões em 2022. “Crescemos mesmo em meio à crise econômica e à pandemia”, afirmou, dizendo ainda que seu governo de oito anos, enfrentou cinco de crise e mais o novo coronavírus.

Mesmo assim, fechou no azul e deixará R$ 2 bilhões nos cofres para a próxima gestão. “Essa é uma diferença brutal de como eu peguei o governo em 2015 e como estamos entregando agora, em 2022”.

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Quanto ao PIB per capita (por habitante), relatou que saiu de média de R$ 31,1 mil em 2015 para R$ 43,6 mil em 2022. “Em seis anos foram 39,28% de crescimento”, afirmou.

Falou ainda do agronegócio, mostrando que MS é o 5º colocado no ranking nacional na produção de grãos, com aumento de 19 milhões de toneladas na safra 2020/2021 para 20,4 milhões na 2021/2022. Sobre o crescimento na produção bovina, o Estado aumentou em quase 100% o número de cabeças de gado em 43 anos, saindo de 9,3 milhões para 18,6 milhões em 2021.

Outro destaque é na produção de floresta plantada, em que MS ocupa o primeiro lugar no Brasil na área cultivada, que é de 3,1 milhões de hectares. A projeção é aumentar esse total em 800 mil hectares nos próximos dez anos. Esse tipo de cultivo integra lavoura e pecuária.

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Industrialização também fez parte dos anúncios do governador, que ressaltou a agroindústria que coloca Mato Grosso do Sul como quinto maior exportador de produtos derivados de soja no País e o segundo no número de abates de animais, desde bovinos, suínos e aves. Destaque ainda para as indústrias de etanol que prevê 3,1 bilhões de litros produzidos na safra 2022/2023.

Por fim, falou do futuro e nos R$ 45 milhões em investimentos já previstos para MS até 2032, aprovados pelo CDI (Conselho de Desenvolvimento Industrial). Deverão ser gerados ao menos cinco mil novos empregos. “Já estão previstas novas duas indústrias de celulose”, disse.

“Saio como entrei, sem nenhuma condenação e em três investigações, nenhuma teve condenação”, reforçou, enfatizando que conseguiu fazer o que fez devido sua equipe. “Ninguém transforma o Estado assim sem uma boa equipe”.

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