Felipe Matos diz que meta é reduzir despesas do Estado a partir de 2019
Depois de cuidar do setor jurídico, ele será o novo secretário estadual de Fazenda a partir de janeiro
Responsável pela assessoria jurídica no primeiro mandato, Felipe Matos será o novo secretário estadual da Fazenda a partir de 2019, na gestão do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Com a missão agora de cuidar das finanças do Estado, ele ressalta que a grande meta é reduzir ainda mais os gastos e despesas da máquina pública.
“Precisamos fazer mais ajustes internos para reduzir despesas, os gastos públicos ainda não cabem no orçamento do Estado, este será o nosso principal desafio nesta segunda gestão”, disse ele, em entrevista ao Campo Grande News. Felipe fez questão de dizer que não existe intenção do governo de aumentar impostos, por isso precisa gerar recursos, diminuindo custos.
“Não há mais espaço para ajuste fiscal e aumento da carga tributária, por isso vamos focar em diminuir o tamanho da máquina e do Estado”, acrescentou. O futuro secretário da Fazenda, que entra no lugar de Guaraci Santana, que se aposentou, destaca que a nova função é bem diferente do seu trabalho no primeiro mandato, mas que está preparado para missão.
“Se tratam de funções e setores diferentes, antes estava cuidando da questão jurídica legislativa, agora estarei vinculado diretamente as finanças do Estado, em relação aos tributos e arrecadação”, explicou. Para isto Felipe tem uma formação que o qualifica para tarefa, já que é advogado especialista em Direito Tributário, além de ter sido professor de Direito e Processo Tributário.
No primeiro mandato, Matos era considerado um dos “homens de confiança” do governador, tanto que era o responsável por organizar e “fechar os detalhes” dos projetos do executivo, enviados para Assembleia. Além disto foi o cooordenador de campanha de Azambuja, que culminou na reeleição do tucano para mais quatro anos.
Preocupação – Reinaldo também colocou a redução de despesas como “desafio” para sua próxima gestão, inclusive indicando que a meta era reduzir a “folha de pagamento”, com cortes nos “carmos comissionados”, que são aqueles que são quadros de confiança indicados pelo poder executivo.
O tucano lembrou que o Estado já está no limite dos gastos com pessoal, previsto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), por isso pretende fazer estes cortes e diminuição de despesas. Ele não indicou o tamanho da redução, mas destacou que pretende ter uma máquina pública mais “enxuta” a partir de 2019. Uma das primeira medidas foi a diminuição de 10 para 9 pastas, com a extinção da Secretaria de Cultura e Cidadania, que voltou a ser fundação.