Governador apresenta prioridades de MS e anuncia R$ 71 milhões à saúde
Riedel sustentou que saúde, educação, assistência social e pavimentação são prioridades
O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), falou sobre os desafios e as prioridades do Estado durante o 1º Congresso dos Municípios de MS, que ocorre hoje e amanhã no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, no Parque dos Poderes, em Campo Grande. Ressaltou também o caráter municipalista de seu governo e repasses específicos para a saúde nas cidades.
Em sua palestra, Riedel sustentou que saúde, educação, assistência social e pavimentação são prioridades, justamente nessa ordem. “Temos um centro de inteligência com indicadores para os quatro eixos”, afirmou e mostrou que já foram investidos R$ 1,6 bilhões na saúde este ano, até setembro, o que corresponde a R$ 184,3 milhões todos os meses.
Também falou do repasse extra aos municípios, na casa dos R$ 71,3 milhões. Nesse total, estão inclusos R$ 28,2 milhões para o pagamento do 13º salário das unidades hospitalares que recebem repasse estadual, R$ 25,6 milhões para transferências fundo a fundo e mais R$ 17,4 milhões de convênios, parcerias e emendas.
Para a educação, Riedel citou parceria com a FGV (Fundação Getúlio Vargas) que será realizada para fazer diagnóstico dos alunos e professores para ter condições de buscar resultados positivos. Uma das questões é a Matemática, que conforme dados do Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica ), cujos índices de MS estão bem abaixo dos nacionais,
A melhor nota do sistema no Estado é de 229,43 enquanto a melhor nacional é de 326,04. Para o governador é preciso investigar a razão de desempenho tão inferior dos estudantes dos municípios de MS nessa matéria em relação ao restante do Brasil. Para melhorar isso, “é necessário definir as ações para mudar essa realidade, definir prazos e responsáveis e fazer parceria entre o Estado e os municípios”.
Riedel falou ainda dos investimentos em obras em todo Estado, que somente este ano já chegam a R$ 1,9 bilhão. Sobre seu governo municipalista, ressaltou que as ferramentas para isso são diagnosticar as necessidades através de indicadores, analisar os problemas por município, fazer planos de ações por cidade e monitorar cada processo.
“As eleições não vão me deixar perder essas diretrizes da construção de políticas públicas duradoura, que serão modelo e exemplo para o Brasil”, destacou.
Sobre os desafios, elencou os cinco principais: digitalização do serviço público, crescimento sustentável, carbono zero até 2030, integração de MS às operações logísticas nacionais.
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