Para aumentar cobertura, MS adere ao Pacto Nacional pela Consciência Vacinal
Termo assinado nesta segunda (2) busca levantar dados e incentivar a vacinação nos 79 municípios
O Governo do Estado, por meio da SES (Secretaria de Estado de Saúde), assinou o termo de adesão ao Pacto Nacional pela Consciência Vacinal. A adesão foi formalizada nesta segunda-feira (2) pelo governador Eduardo Riedel (PSDB).
O pacto é uma ação do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), com o propósito de conscientizar a população acerca da importância da vacinação prevista no PNI (Plano Nacional de Imunização) para a prevenção de doenças, visando a retomada de índices seguros e homogêneos de cobertura vacinal em todo o território nacional.
Mato Grosso do Sul é o 10° estado do Brasil a aderir ao pacto. “Todas as nossas ações são voltadas para garantir que a nossa gente tenha acesso à saúde. E as iniciativas que contribuem para este fim terão o nosso apoio”, afirmou o governador.
A ideia é mobilizar o Ministério Público em todo o país, regiões e municípios, e a partir disso levantar os índices de cobertura vacinal do plano nacional de imunização em cada município e tomar iniciativas concretas e adequadas de acordo com cada realidade. "Hoje, em Mato Grosso do Sul, o governador, ao aderir, colocou toda a estrutura do estado à disposição”, disse o conselheiro do CNMP e presidente da Comissão de Saúde, Jaime de Oliveira.
Com atenção voltada aos baixos índices de cobertura vacinal, o CNMP vai atuar para levantar dados sobre os motivos que levam a população a não se imunizar, com foco especial na poliomielite e sarampo. “A pólio, em 2010, estava erradicada do Brasil, com 95% de cobertura vacinal. Em 2020, o índice estava em 67%. Estamos tentando resgatar isso, é uma questão de saúde pública”, disse Oliveira.
“Sabemos que temos indicadores vacinais mundiais e nacionais que vieram decrescendo ao longo dos últimos anos. Um movimento como este do Conselho Nacional do MP só vem a somar para estimular a população a cumprir o calendário vacinal, evitando uma séria de doenças que já eram erradicadas no Brasil”, afirmou a secretária-adjunta de Estado de Saúde, Crhistinne Maymone.
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