Governo e comissão de deputados discutem reajuste dos servidores
Servidores pedem posicionamento oficial sobre índice que pode - ou não - ser oferecido de reajuste ao funcionalismo
Começou há pouco a reunião entre governo e comissão de deputados estaduais em que está sendo discutido o reajuste dos servidores estaduais. A administração alega que a queda na receita e aumento nos gastos pode o índice este ano e, ainda, atrasar salários.
A reunião está sendo realizada na Governadoria, com presença dos secretários Eduardo Riedel (Governo e Gestão Estratégica) e Roberto Hashioka (Administração) e comissão formada pelos deputados Lídio Lopes (Patriota), Carlos Alberto Davi (PSL), Cabo Almi (PT), Gerson Claro (PP) e Herculano Borges (SD).
Carlos Alberto Davi disse que espera que o resultado seja ampliar o diálogo. Ricardo Bueno, um dos coordenadores do Fórum dos Servidores, formado para essas negociações, disse que espera que os servidores tenham bom senso de entender o governo, mas que os funcionários querem entender os números da crise alegada pela administração.
Na antesala, servidores representantes de várias secretarias aguardam para saber se vão poder participar da reunião após o encontro entre secretários e deputados.
De acordo com dados do governo, em 2017, a folha consumiu R$ 7,852 bilhões. Com a correção do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, a inflação oficial), o valor neste ano seria de R$ 8,146 bilhões.
No entanto, a projeção de gastos com pessoal neste ano, sem considerar reajustes, contratações, nomeações e outros adicionais, chega a R$ 8,587 bilhões. Deste total, R$ 441 milhões precisam ser contingenciados. Este valor é a diferença entre o teto e a projeção de despesas com pessoal, que consta em relatório de gestão da Secretaria de Estado de Fazenda.