Governo inicia meritocracia pelo Imasul e implanta em outros órgãos em 2016
O governo estadual começou seu programa de meritocracia junto aos servidores, pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), através de um projeto piloto que deve ser copiados para as demais pastas em 2016. O secretário de Governo, Eduardo Riedel, explicou que esta é uma das ferramentas do novo modelo de gestão.
Riedel esteve hoje (13), durante a manhã, em audiência pública na Assembleia, para fazer uma exposição do modelo de gestão de resultados, que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) resolveu adotar no Estado. Ele ponderou que todo este projeto de administração eficiente e ágil, precisa passar pela execução de metas e valorização do servidor.
“No Imasul já está em andamento, com bons resultados, esta é uma das ações em um sistema amplo que pretendemos adotar, vamos quebrar paradigmas, melhor a performance das secretarias e dos funcionários, mudar indicadores, mas dando as condições adequadas”.
Ele garante que este programa (meritocracia) tem a participação coletiva, não é nada imposto e sim discutido com os servidores, que apontam o que se pode melhorar. “Temos que perguntar porque isto não funciona? O que se faz para funcionar? Nós podemos fazer diferente”.
O secretário adjunto da Secretaria de Administração, Edio Souza Viegas, ressaltou que tudo começa com o mapeamento das competências de cada órgão, depois a análise individual do servidor, se estão adequados para realizar as funções. “Assim se faz avaliação melhorar desempenho, com qualificação e incentivo, precisa se dar suporte”.
Ele explicou que cada órgão precisa de um projeto e ação diferente. “A pesquisa será feita com os servidores, avaliação de definição de critérios específicos para cada local, não há como sistematizar tudo, terá muitas chances de não funcionar”.
Procedimento – A coordenadora de gestão, Terezinha Arantes, explicou que o Imasul foi feito uma pesquisa com os servidores, onde o resultado foi sistematizado, para identificar as competências do órgãos e de cada funcionário. Após o resultado junto aos dirigentes, poderá se analisar o desenvolvimento individual de cada um.
“Então haverá a decisão sobre capacitação, mobilidade para que este exerça melhor suas habilidades e por fim promoção por merecimento”. Ela ressaltou que já existe previsão legal para promoção na carreira, falta apenas regulamentar. “Queremos repassar aos demais órgãos este projeto a partir de 2016”.
O superintendente de Planejamento e Gestão, Thaner Nogueira, concordou que é preciso uma padronização de ação no poder público, com regras definidas, mas que não possa “engessar” o trabalho e sim dar um “norte” ao servidor. “Mapear o que for estratégico e importante, mas tendo a criatividade para agregar valor, com o objetivo de gerar serviço público de qualidade”.