Governo quer transformar Hospital do Câncer em referência de tratamento
Instituição de saúde recebe recursos para continuar a construção do novo prédio
O governo estadual quer transformar o Hospital do Câncer em referência no tratamento da doença em Mato Grosso do Sul, segundo o governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Ele participou, nesta quinta-feira (9), de um café da manhã e visita na construção do novo prédio da instituição de saúde, na Avenida Marechal Rondon, em Campo Grande.
Para tornar o hospital em referência, o Executivo Estadual continuará destinando recursos estaduais para a finalização da obra. Em 60 dias, o subsolo e o térreo deverão estar finalizados, o primeiro e o segundo andar até 2017 e toda a estrutura até 2018, segundo o diretor-presidente da instituição, Carlos Coimbra. O projeto prevê que, assim que cada parte fica pronta, ela já será ativada.
Reinaldo afirma que, assim que as duas primeiras partes ficarem prontas, o governo já tem um acordo para ajudar na construção do primeiro ao sétimo andar. “Queremos tornar o hospital referência em oncologia e centralizar aqui o tratamento”. Ele citou como exemplo se um paciente diagnosticado com câncer estiver no Hospital Regional será encaminhado ao Hospital do Câncer, quando a nova parte do local estiver pronta.
Até agora, o governo investiu R$ 1,2 milhão. Somente no subsolo e no térreo foram gastos R$ 2,5 milhões e a expectativa é que, até o fim da obra, sejam investidos R$ 27 milhões. A arrecadação dos valores vem de doação, mas a maioria de recursos públicos.
Nesta manhã, o café da manhã foi em agradecimento a emenda dos deputados estaduais de R$ 400 mil. Este montante, especificamente, será destinado a organização do sistema de gestão administrativa do hospital. A direção também comemorou o repasse de R$ 208 mil do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).
O recurso, segundo o juiz Albino Coimbra Neto, é fruto de penas pecuniárias, que são multas aplicadas em determinados tipos de crime. A Justiça destina valores para as entidades, a exemplo do Hospital do Câncer. Em contrapartida, a instituição tem de abrir espaço para serviços comunitários e para presos do regime semiaberto.