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Comportamento

Fivela e chapéu deram lugar à variedade de estilos na Expogrande

Novas composições têm fugido do estereótipo na tradicional feira agropecuária

Por Clayton Neves | 12/04/2025 08:21
Fivela e chapéu deram lugar à variedade de estilos na Expogrande
Andressa ao lado do amigo Elder, Talini ao centro e à direita Jordane (Foto: Clayton Neves)

Se antigamente o look oficial da Expogrande era camisa xadrez, chapéu na cabeça, bota no pé e fivelão na cintura, o cenário vem mudando com o passar dos anos. Na edição deste ano, deu pra ver que o clima sertanejo ainda reina nos palcos, mas, no look da galera, o brilho e novas tendências têm tomado espaço.

A liberdade de estilo, com misturas de cores e brilho, forma composições que fogem do estereótipo agro na tradicional feira agropecuária.

A estudante Jordane Valéria, de 25 anos, representa bem essa nova fase. Vinda de Ponta Porã só para a Expogrande, ela escolheu um macaquinho com brilho para não passar despercebida. “É um show bem grande e eu queria vir com uma roupa bonita, que chamasse a atenção”, contou.

E chamou. O look preto com dourado, complementado por acessórios na mesma paleta, era opção diferente ao look agro tradicional. “Acredito que os dourados chamam bastante atenção também”, explicou.

A empresária Andressa Lugnani também apostou no próprio estilo. Nada de chapéu, bota ou fivela. O look da noite foi um top, calça jeans, blazer e rasteirinha. “Eu não gosto dessa coisa de todo mundo se vestir igual. Pensei até em usar uma bota, mas não tem nada a ver comigo. Gosto de me vestir como eu gosto”, disse.

Fivela e chapéu deram lugar à variedade de estilos na Expogrande
Nicolas, de regata branca e a estudante Kathlen à direita (Foto: Clayton Neves)

Para ela, a virada fashion é sinal de autenticidade. “As pessoas estão optando por looks que elas realmente gostam, não o padrão do evento”, relata.

Entre os que ainda curtem a tradição, mas adaptam o visual ao próprio gosto, está a dentista Talini Rodrigues, que veio de Corumbá especialmente para assistir à última apresentação da dupla Jorge e Mateus antes da separação.

Para ela, o conforto foi prioridade: escolheu um vestido longo, leve e confortável para o evento. Mas ela garante que não abandona completamente o estilo sertanejo. “Amanhã vai ser kimono, bota, short preto, bem look de exposição mesmo. Hoje é mais romântico, amanhã é raiz”, brincou.

Para o jovem Nicolas Rabelo, a moda da feira pode até existir, mas não é pra ele. “Coloquei uma roupa comum, que geralmente uso. Uma regata, calça e tênis. Não sou acostumado a andar de chapéu, fivela... Quem usa, acho que é porque tem uma ligação maior com o agro e com fazendas", pontua.

Com o mesmo pensamento, Elder Veneruchi optou por camiseta preta, calça preta, tênis e ponto. “Me visto assim no dia a dia, é o que me representa. Acho legal quem tem o estilo agro de se vestir, mas não combina comigo. E isso não é motivo pra deixar de vir”, explicou.

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