Liderando chapa com 16 partidos, Giroto fala em vitória no primeiro turno
“Vamos à luta, vamos aos bairros. Não temos tempo de falar de ninguém”, declarou, ao convocar militância
Liderando uma chapa com 16 partidos, número que ainda neste sábado pode chegar a 18, o candidato Edson Giroto (PMDB) fala em vitória no primeiro turno. “Com a população e o governador, vamos ganhar no primeiro turno”, afirma.
A expectativa de ser eleito prefeito de Campo Grande já no dia 7 de outubro encerrou a convenção do PMDB, realizada no ginásio da escola Osvaldo Tognini, na Chácara Cachoeira. Segundo a presidente municipal do partido, Carla Stephanini, o evento político reuniu dez mil pessoas.
Marcada para 9h, a convenção começou com duas horas de atraso. Neste período, o governador André Puccinelli (PMDB) orquestrou as coligações de última hora. A estratégia resultou em mais dois aliados: PSC e PSD.
Antes da chegada do candidato, uma festa com três telões, shows de música sertaneja e apresentação de dança prendeu a atenção do público. Na trilha sonora, o jingle “Quero 15, quero já”, que pega carona no sucesso “Eu quero tchu, eu quero tcha”.
Ao lado dos pais, esposa e filhas, Giroto convocou a militância. “Vamos à luta, vamos aos bairros. Não temos tempo de falar de ninguém”. Aos eleitores, se apresentou como “um cara que vai buscar diminuir as diferenças sociais, melhorar a educação e buscar resolver os problemas na Saúde”. O PMDB está há mais de duas décadas no comando da cidade.
Candidato a vice na chapa “Mais trabalho por Campo Grande”, o ex-deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) afirmou que uma das bandeiras do partido será a Educação, com ênfase em mais escolas de tempo integral. Na última eleição, Dagoberto se aliou ao PT, tradicional adversário do PMDB, para disputar o Senado.
O prefeito Nelsinho Trad defendeu Giroto como o melhor indicado para o posto que ocupa desde 2005. “É o melhor nome. É hora de ter mais trabalho, mais amor e mais fé”.
Por vezes emocionado, o governador André Puccinelli lembrou de quando foi prefeito de Campo Grande. “Campo Grande tinha 80 mil famílias sem-teto, hoje, caiu pela metade”, afirma. Ele pediu foco na área social.
A chapa liderada pelo PMDB deve lançar entre 250 e 300 candidatos a vereador em Campo Grande. Divididos em cinco blocos, os aliados são: PR, DEM, PDT, PTdoB, PSB, PPL, PSL, PRTB, PRB, PRP, PcdoB, PTB, PTC, PSC e PSD. Mais seis candidatos disputam a prefeitura de Campo Grande.