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Política

Mercadante fez reuniões com André e Delcídio para discutir aliança em MS

Edivaldo Bitencourt e Aliny Mary Dias | 15/02/2014 10:50
Puccinelli e Delcídio, durante solenidade na Famasul, participaram de reunião com ministro na quinta-feira (Foto: Marcos Ermínio)
Puccinelli e Delcídio, durante solenidade na Famasul, participaram de reunião com ministro na quinta-feira (Foto: Marcos Ermínio)

O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, realizou duas reuniões, na noite de quinta-feira (13), para discutir a aliança entre o PMDB e o PT em Mato Grosso do Sul. No mesmo dia, ele recebeu o governador André Puccinelli (PMDB) e o senador Delcídio do Amaral (PT).

Na manhã de hoje, durante evento na Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), os dois fizeram mistério sobre o tema do encontro. “É segredo”, restringiu o peemedebista.

Delcídio, que é pré-candidato a governador pelo PT, fez questão de revelar que esperou o fim do encontro entre Puccinelli e Mercadante na ante-sala para participar da reunião com o ministro. No entanto, também fez mistério sobre o tema do encontro.

O petista só revelou que o encontro entre o governador e o chefe da Casa Civil foi intermediado pelo vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB). A presidente Dilma Rousseff (PT) não participou do encontro porque estava se preparando para uma viagem.

Puccinelli, que vem resistindo a pressão para disputar o Senado neste ano, pousou para fotos ao lado de Delcídio e do deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), que é cotado para ser candidato a senador na chapa do petista.

Governador e senador fazem mistério sobre pedidos feitos por Mercadante (Foto: Marcos Ermínio)
Governador e senador fazem mistério sobre pedidos feitos por Mercadante (Foto: Marcos Ermínio)

O clima entre os três era bastante amistoso. “Ele é meu amigo”, ressaltou Puccinelli, sobre o senador Delcídio.

A definição das alianças em Mato Grosso do Sul ainda depende de uma conversa com a presidente Dilma e o ex-presidente Lula, segundo Delcídio. O objetivo é superar as divergências nacionais para se coligar com os tucanos. O PT e o PSDB vetam a coligação entre as duas siglas nos estados.

Por outro lado, há a pressão da direção nacional do PT para uma aliança com o PMDB. Os petistas resistem a repetir a aliança no Estado. O PMDB já lançou a pré-candidatura a governador do secretário estadual de Articulação com os Municípios, Nelson Trad Filho, e a senadora, da vice-governadora Simone Tebet.

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