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Política

Mudança de Nelsinho para PSD não muda cenário local, avalia Marquinhos

Prefeito diz que ingresso para a legenda não terá impacto para Capital. "Responsabilidade dele é com Estado, não com o irmão"

Silvia Frias | 07/02/2019 16:09
Nelsinho Trad no Senado, durante a polêmica votação para presidência (Foto: Pedro França/Senado)
Nelsinho Trad no Senado, durante a polêmica votação para presidência (Foto: Pedro França/Senado)

A mudança do senador Nelsinho Trad do PTB para PSD terá impacto na composição política nacional, avalia o irmão e, agora, companheiro de sigla, Marquinhos Trad, prefeito de Campo Grande. “A responsabilidade dele é com o Estado, não com o irmão, ele tem que honrar o mandato”.

Nelsinho Trad ingressou no PSD no dia 30 de janeiro e, com isso, somou forças ao partido, que passa a ser a segunda maior bancada no Senado, com dez senadores. Nelsinho justificou a mudança avaliando que na sigla terá mais oportunidades políticas, podendo trazer mais recursos a MS, “com investimentos e bons projetos”.

Marquinhos avaliou que a mudança não significa diretamente algum benefício a Campo Grande. “Não acredito que a mudança de sigla possa mudar o caráter de qualquer ser humano (...) tem que praticar aquilo que ele pregou durante a campanha e jurou na frente do Senado”.

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad. (Foto: Kisie Ainoá)
O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad. (Foto: Kisie Ainoá)

Tristeza – O prefeito criticou a postura de muitos colegas do irmão no Congresso, durante a polêmica votação para a Presidência do Senado. “Todos os oradores, todos discursos, pode perceber, não vi ninguém preocupado com o Brasil. Apenas com vitórias individuais e partidárias”.

Na ocasião, os parlamentares tiveram acalorada discussão para definir se a votação seria aberta ou fechada. A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) chegou a retirar os documentos das mãos do então presidente interino Davi Alcolumbre (DEM-AP), que presidia e era pré-candidato ao cargo.

Depois de muita discussão, já no sábado, foram registrados 82 votos no plenário, um a mais do número de senadores na Casa e Renan Calheiros retirou sua candidatura. A votação foi refeita e Alcolumbre foi eleito, com 42 votos.

“A maldade foi de quem? Má fé foi dolosa ou culposa?. A ousadia deles, assumiram o risco diante de local todo filmado, parece que eles tem certeza da não descoberta”, avaliou Marquinhos.

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