No PT até Delcídio tem de coletar assinaturas para poder ser candidato
Atendendo a uma resolução nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), os 40 petistas que pretendem concorrer nas eleições deste ano em Mato Grosso do Sul, inclusive o senador Delcídio do Amaral, pré-candidato a governador, tiveram de correr atrás de filiados em busca de assinaturas mínimas. Os abaixo-assinados pró-candidatura são pré-requisito para que os nomes dos aspirantes a cargos eletivos tenham seus nomes submetidos à convenção, que, no caso do PT, tem o nome de Encontro Estadual e será realizado no dia 18 de maio.
O secretário de Organização do Diretório Regional do PT, Alex Silva, não soube informar com precisão a quantidade de assinaturas que Delcídio obteve dos filiados do PT para ser candidato a governador, mas garantiu que superou com ampla margem o mínimo necessário. “O mínimo para o Delcídio era de 850 assinaturas, mas passou muito esse número”, assegurou.
No caso de Delcídio, o abaixo-assinado dos filiados petistas foi entregue na sexta-feira (4) passada, enquanto dos candidatos a deputado estadual e federal ocorreu até o dia 20 de março, quando terminou o prazo. “Todos os candidatos precisam do aval do Encontro Estadual, que é soberano para aprovar ou não os nomes”, explicou Silva.
O PT tem hoje cerca de 30 pré-candidatos a deputado estadual, com a lista sendo puxado por três atuais integrantes da Assembleia Legislativa, Pedro Kemp, Cabo Almi, Laerte Tetila e Amarildo Cruz.
Já na disputa pelas vagas da Câmara Federal, a lista atualmente tem oito nomes, sendo encabeçada pelos deputados Vander Loubet e Antônio Carlos Biffi.
Como a legislação permite o lançamento do dobro das vagas para cada órgão legislativo, em caso de coligação eleitoral, segundo Alex Silva, é provável que o PT faça alianças nas chapas proporcionais.