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Política

Olarte vai para o Centro de Triagem e esposa para presídio feminino

Gaeco cumpre quatro mandados de prisão e seis de busca e apreensão

Mayara Bueno | 15/08/2016 11:18
Casal Olarte foi preso em casa, na manhã desta segunda-feira (15). (Foto: Fernando Antunes)
Casal Olarte foi preso em casa, na manhã desta segunda-feira (15). (Foto: Fernando Antunes)

Presos pela Operação Pecúnia, nesta segunda-feira (15), o ex-vice-prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PROS) e Evandro Farinelli serão levados para o Centro de Triagem, enquanto a esposa de Olarte, Andréia Olarte, será transferida para o presídio feminino, Irmã Zorzi. As informações são da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário).

Além dos dois homens presos, ainda há pedido de prisão contra Ivamil Rodrigues, também implicado na investigação, que aponta crime de lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica. Não há a confirmação de que Ivamil já tenha sido preso.

Agora, os detidos devem ir para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal). O Gaeco não confirma se Olarte e a esposa prestarão depoimento na sede. Mais cedo, Evandro Farinelli foi levado para o local.

Ao deixar sua residência, Gilmar Olarte negou que as acusações contra ele tenham “procedência” e disse que a ação trata-se de “perseguição política”, mas não citou por quem estaria sendo perseguido e qual motivo. O mesmo disse sua esposa, lembrando que, justamente hoje, pela manhã, iria registrar sua candidatura a vereadora.

Ação – De acordo com o Ministério Público, as investigações começaram com a quebra de sigilo bancário de Andréia Olarte e de sua empresa, além de informações de que, entre 2014 e 2015, enquanto Gilmar era prefeito, a esposa adquiriu vários imóveis em Campo Grande, alguns em nome de terceiros. Também havia mandados de busca na empresa de estética de Andréia e nos escritórios dos outros dois.

Os pagamentos dos imóveis teriam sido feitos em “elevadas quantias”, fazendo-o, ora em dinheiro vivo, ora por transferências bancárias e depósitos, os quais, “a princípio, são incompatíveis com a renda do casal”.

Segundo a investigação, Andreia e Gilmar contaram com a ajuda de Ivamil Rodrigues, corretor de imóveis e que seria braço direito do casal nas aquisições “fraudulentas”. Evandro Farinelli seria a pessoa que cedia o nome para que as compras fossem feitas em nome de Andréia Olarte.

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