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Política

Parte da bancada federal de MS assina pedido de CPMI dos atos de 8 de janeiro

Todos os 5 representantes do Estado da oposição no Congresso Nacional querem investigar atos antidemocráticos

Gabriela Couto e Renata Volpe | 28/02/2023 14:01
Radicais promoveram atos criminosos em Brasília (DF), em 8 de janeiro de 2023. (Foto: Joedson Alves/Agência Brasil)
Radicais promoveram atos criminosos em Brasília (DF), em 8 de janeiro de 2023. (Foto: Joedson Alves/Agência Brasil)

Deputados e senadores de Mato Grosso do Sul, que integram a oposição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assinaram a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos atos de 8 de janeiro, que ocasionou na depredação da Praça dos Três Poderes, no Congresso Nacional.

Os senadores Tereza Cristina (PP) e Nelsinho Trad (PSD), além dos deputados federais, Rodolfo Nogueira, Marcos Pollon, ambos do PL, e Luiz Ovando (PP), querem fazer o levantamento das pessoas presas no dia.

Nas redes sociais, Pollon afirmou que muita gente foi presa indevidamente e que foi feita uma prisão em massa. Ele ainda disse que a omissão cai sobre o presidente Lula e o ministro de Segurança Pública, Flávio Dino. “Isso é completamente absurdo, ilegal e a gente que fazer o levantamento das pessoas presas indevidamente, apurar as responsabilidades sobre o fato”, acrescentou.

Vale acrescentar que a senadora Soraya Thronicke (União Brasil), que foi a primeira do senado a apresentar pedido de abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar os atos antidemocráticos, não endossou o documento.

Nesta segunda (27), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, deu dez dias para que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), explique o motivo de não ter aberto o procedimento.

Além de Thronicke, não assinaram o documento o restante da banca, composta pelos deputados federais Vander Loubet (PT), Camila Jara (PT), Geraldo Resende (PSDB), Beto Pereira (PSDB) e Dagoberto Nogueira (PSDB).

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