Paulo Duarte aposta em "exceção" para manter aliança entre PT e PSDB
O presidente regional do PT, o prefeito Paulo Duarte, afirmou que apesar dos vetos tanto do PSDB como do próprio PT, em relação a alianças entre os dois partidos, já existiram casos de exceção em outros estados, o que pode ser feito em Mato Grosso do Sul.
Ele negou que haja um “acerto” do PT estadual com o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), no entanto admitiu que existem conversas entre os dois partidos.
“Estas resoluções são indicativos em linhas gerais, já que os partidos são adversários a nível nacional, mas quando envolvem questões locais o assunto é diferenciado”, garantiu o petista.
Duarte ponderou que em Mato Grosso do Sul o principal adversário do PT sempre foi o PMDB, e não os tucanos.
“Na eleição passada nós já estivemos no mesmo palanque, mas teremos até junho para decidir esta situação, o que podemos adiantar é que o PT não vai caminhar sozinho”.
Além da resolução do PT que proíbe aliança dos diretórios regionais com PSDB, DEM e PPS, por serem os partidos que fazem oposição a presidente Dilma Rousseff (PT), os tucanos também devem aprovar, em fevereiro, proposta que veta aliança com adversários do candidato a presidente Aécio Neves (PSDB).
Difícil – O deputado estadual Pedro Kemp (PT) foi mais enfático e ressaltou que a aliança do senador Delcídio do Amaral (PT) com Azambuja é muito complicada, já que além dos vetos nacionais, os partidos possuem ideologias diferentes.
“São programas de governo antagônicos, fica difícil uma aliança com o PSDB, já fazia esta previsão que no momento de definição de candidaturas, haveria um impedimento a nível nacional, esta resolução é muito coerente”, afirmou Kemp.