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Política

PDT define expulsão de Takimoto até o final de janeiro, diz Dagoberto

Leonardo Rocha | 06/12/2017 12:38
Pedido de expulsão de Takimot foi apresentado na última sexta-feira, em reunião do PDT (Foto: Leonardo Rocha)
Pedido de expulsão de Takimot foi apresentado na última sexta-feira, em reunião do PDT (Foto: Leonardo Rocha)

A direção estadual do PDT deve definir sobre a expulsão do deputado estadual, George Takimoto (PDT), até o final de janeiro. O pedido já foi encaminhado para o conselho de ética, que vai requisitar a devida defesa do parlamentar. Ele está sendo acusado de infidelidade, por ter votado a favor da reforma da previdência.

"O pedido de expulsão já foi distribuído ao conselho (ética), agora este grupo vai se reunir e deliberar sobre o assunto, abrindo o devido prazo para defesa do deputado. Depois de todo este procedimento, o parecer do conselho segue para o diretório, que vai tomar a decisão final", explicou o deputado federal, Dagoberto Nogueira (PDT).

Dagoberto entende que cumprindo todos os prazos estipulados, o processo deve se encerrar no final de janeiro. "Caso se decida pela expulsão, então nós vamos requisitar na Justiça eleitoral o mandato novamente ao partido", confirmou ele.

Justificativa - Takimoto vai se defender das acusações, alegando que não foi comunicado sobre "questão fechada sobre o tema", e sim apenas foi feito um pedido de Dagoberto, para que votasse contra a matéria. "Se fosse algo impositivo, tinha repensado o voto", disse o parlamentar.

Ele ainda vai argumentar que votou pensando "na condição dos idosos", que poderiam ficar sem receber a aposentadoria em breve. "Sou o deputado mais velho da Assembleia, com 76 anos, e acompanho a situação dos idosos, se eles ficarem sem esta renda, não terão a mínima chance de repor este recurso".

O pedido de expulsão foi apresentado na última sexta-feira (01), durante reunião do partido, pela movimento sindical do PDT, que alega que foi um ato de "infidelidade" do deputado, por ter votado a favor da reforma da previdência, quando tanto a executiva nacional, como estadual, já tinha se posicionado contra.

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