PDT fala em “reanimar militância” e quer candidato próprio para prefeito
Partido, em Campo Grande, definiu o diretório municipal durante convenção neste sábado (dia 1º)
“Estamos reanimando a militância”, descreve o líder do PDT em Mato Grosso do Sul, João Leite Schimidt, sobre a organização do partido em Campo Grande, já de olho na eleição de 2020. Neste sábado (dia 1º), a legenda promoveu a convenção municipal em sua sede.
A definição entre as lideranças é de candidatura própria para prefeito da Capital, mas o deputado federal Dagoberto Nogueira, presidente interino do partido, afirma que a prioridade é eleição de vereadores. “Com a chapa vamos decidir se teremos candidato próprio ou não”, disse, apesar de ter o nome citado para disputa no próximo ano pelos colegas e pelo próprio parlamentar.
Assumindo a presidência municipal do PDT, o advogado Yves Drosghic, lembrou que, no pleito de 2016, o partido conseguiu eleger três vereadores em Campo Grande. A aposta para o próximo ano é garantir de “três a quatro” parlamentares pedetistas na Câmara Municipal da Capital.
“Queremos trazer mais pessoas para fazer uma chapa completa e nós estamos em construção. Eu quero salientar que muita gente está procurando o PDT por conta do projeto do Ciro [Ciro Gomes, que disputou a presidência]”, afirmou o dirigente.
Mudança – Presidente licenciado, João Shcimidt afirma que a militância do PDT precisa de uma causa para ser “reanimada”. “Nós temos candidato a presidente, que é o Ciro Gomes, então nós temos que ter candidato a governador, senador, e isso passa por Campo Grande. Obrigatoriamente precisamos de candidato a prefeito, para marcar”.
Pessoalmente, o dirigente afirma que gostaria de ver uma mulher na disputa. Ele elenca o fato de mulheres serem maioria e “mais fáceis” do ponto de vista de “encantar o povo”. Por outro lado, para ele, os homens estão em “um desgaste permanente de um sistema machista”. “Então é uma forma de apresentar um tipo de mudança”.
Considerado "candidato natural", o nome do juiz federal aposentado Odilon de Oliveira é tido como alguém que teve a oportunidade. Ele disputou o segundo turno da eleição para governador pelo PDT, sendo derrotado por Reinaldo Azambuja (PSDB).
As lideranças afirmam que, após o pleito, o partido pouco teve contato com o juiz. Entendem ser "natural" que ele deixe o PDT no próximo ano, quando o filho, vereador Odilon de Oliveira Junior, deve sair da legenda, aproveitando a janela partidária - brecha que permite a saída de parlamentares de seus atuais partidos, sem risco de perda do mandato.