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Política

PMDB avalia adiar convenção em que Puccinelli assumiria presidência

Ex-governador foi preso nesta terça-feira, durante operação da Polícia Federal

Paulo Nonato de Souza e Leonardo Rocha | 14/11/2017 11:56
O deputado Junior Mochi, presidente regional do PMDB, passaria o cargo para o ex-governador André Puccinelli no próximo sábado, mas convenção pode ser adiada (Foto: Assembléia Legislativa/Divulgação)
O deputado Junior Mochi, presidente regional do PMDB, passaria o cargo para o ex-governador André Puccinelli no próximo sábado, mas convenção pode ser adiada (Foto: Assembléia Legislativa/Divulgação)

A prisão do ex-governador André Puccinelli pela Polícia Federal, nesta terça-feira (14), acusado de comandar esquema que desviou R$ 235 milhões dos cofres públicos, poderá adiar a convenção do partido programada para o próximo sábado, às 8h30, no Golden Class, em Campo Grande. No encontro, Puccinelli seria aclamado novo presidente regional da sigla em substituição ao atual presidente, o deputado estadual Junior Mochi.

Na Assembléia Legislativa, os deputados da bancada do PDMB anunciaram que irão se reunir hoje mesmo para decidir o que fazer sobre a convenção e avaliar os reflexos da situação da prisão do ex-governador de Mato Grosso do Sul no período entre 2007 e 2015, e principal líder do partido no Estado.

“Estou sabendo das informações pela imprensa. Nós deputados vamos nos reunir até para discutir o tema, mas precisamos conversar com os advogados e conhecer o que realmente está acontecendo”, declarou o deputado Junior Mochi, que além de presidente regional do PMDB, também é o presidente da Assembléia Legislativa. “Até o final da tarde de hoje queremos ter um posicionamento sobre o fato e sobre a convenção do PMDB”, frisou.

Para o deputado Paulo Siufi, o ex-governador continua como potencial candidato ao Governo do Estado nas eleições de 2018, mas ressaltou que o momento pede cautela. “Precisamos tomar conhecimento do processo, saber se existe um fundo de verdade nas denúncias e não podemos fazer pré-julgamento. Vamos aguardar”, afirmou ele.

“Não temos como fazer uma avaliação antecipada. Precisamos entender o que está acontecendo para não tomar decisões precipitadas. Como amigo do André estou triste e espero que ele consiga provar sua inocência”, disse o deputado estadual Eduardo Rocha.

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