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Política

PMDB racha, diretório libera filiados e Nelsinho deve apoiar Reinaldo

Edivaldo Bitencourt e Eduardo Penedo | 07/10/2014 10:34
Dividido, PMDB reúne líderes para decidir destino no segundo turno (Foto: Marcelo Calazans)
Dividido, PMDB reúne líderes para decidir destino no segundo turno (Foto: Marcelo Calazans)

O PMDB rachou sobre a sucessão estadual e decidiu liberar os filiados sobre quem apoiar para governador no segundo turno. O candidato a governador Nelsinho Trad (PMDB), que ficou em terceiro no primeiro turno, vai anunciar o apoio hoje à tarde, mas sinalizou que ficará ao lado do tucano Reinaldo Azambuja.

Outra liderança peemedebista a ficar com o tucano será o senador Waldemir Moka, que já começou a procurar os companheiros de partido para convencê-los a embarcar na campanha tucana. Ele destacou que é padrinho político de

Reinaldo e o indicou para entrar na política, quando ele foi eleito prefeito de Maracaju pela primeira vez.

Já o governador André Puccinelli (PMDB), que mantém o apoio à reeleição da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), desconversou sobre quem apoiar no segundo turno. “Esta questão a Deus pertence”, afirmou, ao ser questionado se está apoiando o petista Delcídio do Amaral.

Puccinelli deve anunciar o apoio após reunião em Brasília, nesta terça-feira (7), com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Ele vai ao encontro para discutir a liberação de recursos para Mato Grosso do Sul acompanhado por Moka, pela senadora eleita Simone Tebet (PMDB) e pelo deputado estadual Carlos Marun (PMDB).

Marun afirmou que vai seguir o governador no segundo turno. Simone também apoiará o candidato que tiver a benção de Puccinelli.

Como o PMDB liberou todos os filiados para apoiar quem quiser no segundo turno, Nelsinho disse que voltará a reunir os partidos aliados para discutir uma posição entre Delcídio e Azambuja. Segundo Moka, a tendência é o ex-prefeito e terceiro colocado na disputa apoiar o tucano.

Durante o encontro do diretório, os peemedebistas fizeram uma avaliação de que a sigla está bastante dividida no Estado. Em algumas regiões, prefeitos do partidos são ligados ao PT e adversários do PSDB, enquanto em outros ocorre o contrário.

A reunião demorou aproximadamente duas horas na sede regional do PMDB.

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