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DEZEMBRO, QUARTA  25    CAMPO GRANDE 22º

Política

Pré-candidato, secretário oficializa pedido para deixar 1º escalão do governo

Michel Faustino | 01/06/2016 19:02
Athayde Nery pediu para deixar o governo para ser candidato a prefeito de Campo Grande. (Foto: Arquivo)
Athayde Nery pediu para deixar o governo para ser candidato a prefeito de Campo Grande. (Foto: Arquivo)

Athayde NERY (PPS) protocolou, nesta quarta-feira (1º), pedido de afastamento do cargo de secretário estadual de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação, para concorrer à prefeitura de Campo Grande.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) já havia sido comunicado sobre a vontade do então secretário disputar as eleições na Capital, referendada ontem em reunião da executiva estadual, com a presença do representante do diretório nacional do partido, Carlos Fernandes.

Athayde foi candidato a vice no último pleito municipal, na chapa liderada por Reinaldo Azambuja (PSDB), que perdeu a eleição para prefeito de Campo Grande, mas ganhou a disputa pelo governo. Entretanto, ele entende que o atual cenário político seja a principal motivação para assumir o pleito.

“O PPS tem responsabilidade como os rumos de Campo Grande, e, por isso, queremos apontar um novo caminho que tenha como princípios a participação da sociedade, a transparência e a eficiência na gestão pública. A população está muito mais atenta e informada e isto vai exigir uma nova postura dos

candidatos, tanto em relação aos gastos de campanha como as propostas que vão ser apresentadas, a sociedade não vai mais admitir as campanhas milionárias que alimentam a corrupção”, disse.

Athayde iniciou sua atuação política no movimento sindical como presidente da Federasul, elegeu-se vereador por quatro mandatos e foi diretor-presidente da Fundação de Cultura de Campo Grande.

Neste período aprovou projetos importantes para a cidade, como o tombamento como patrimônio histórico da estação ferroviária, o Plano Municipal de Cultura, a proibição de postos de gasolina no canteiro central da avenida Afonso Pena e o Conselho Municipal dos Povos Indígenas.

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