“Precisamos ter a nossa casa”, diz deputado sobre partido de Jair Bolsonaro
Dirigentes acreditam que Aliança pelo Brasil sai do papel até eleições de 2022
Os bolsonaristas de todo o país se reuniram de forma virtual na noite desta quinta-feira (22) para tratar do andamento da criação do Aliança pelo Brasil, partido do presidente Jair Bolsonaro. A legenda foi lançada em novembro de 2019 e precisa da aprovação do registro na Justiça Eleitoral para estar na disputa das eleições 2022.
Responsável pela coleta de assinaturas em Mato Grosso do Sul, o deputado federal Luiz Ovando (PSL), afirmou que os brasileiros conservadores precisam ter sua casa para participar das articulações políticas em defesa dos princípios, como pátria, família e liberdade.
“Nós, conservadores, que defendemos nossa pátria, os valores cristãos e a liberdade do nosso povo, precisamos ter a nossa casa, que é o Aliança pelo Brasil”, declarou.
Além de Ovando, participaram dos debates online o deputado federal Bibo Nunes (PSL-RS) e o vice-presidente do Aliança, Felipe Belmonte, que diz ter confiança de que a agremiação estará aprovada para disputar as próximas eleições.
O dirigente pediu aos apoiadores do novo partido que não percam o entusiasmo e que continuem buscando assinaturas para fortalecer ainda mais os objetivos de vê-lo aprovado.
“Vamos ter um partido forte e pujante, formado por todos os brasileiros conservadores, patriotas e defensores dos princípios cristãos”, afirmou.
Os participantes também reforçaram a importância da CPI da Covid-19 que foi aberta no Senado Federal. O deputado federal Bibo Nunes afirmou que a maioria dos governadores desviou recursos destinados para combater a pandemia e citou o Governo do Rio Grande do Sul, que teria utilizado o dinheiro para pagar a folha de servidores, entre outras denúncias.
Ovando disse que a CPI da Covid-19 tem que investigar quem recebeu os recursos durante a pandemia e não quem os liberou, no caso o governo federal. “Sabemos que muitos Estados fizeram mau uso do dinheiro. Mas querem responsabilizar o presidente”, justificou.