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Política

Prefeito não é culpado por falha em tapa buraco, diz Olarte

Kleber Clajus | 02/02/2015 09:11
Prefeito acredita que repercussão de "erro" prejudicou imagem da cidade (Foto: Marcelo Calazans / Arquivo)
Prefeito acredita que repercussão de "erro" prejudicou imagem da cidade (Foto: Marcelo Calazans / Arquivo)

O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), acredita não ser possível ser vinculado a irregularidades em operações tapa-buraco e que esta é uma “questão política” para desestabilizar seu mandato. Ele ainda pontuou que vídeo sobre falha no serviço prejudicou a imagem da Capital.

“Por que é político? Porque ao invés de falar da empresa fala-se do prefeito que não está lá tapando buraco. Prefeito não tem como ser vinculado com o erro de A ou B, mas a pessoa ou empresa que errar será responsabilizada e se tiver algum prejuízo ao erário público terá que devolver o recurso”, declarou Olarte, em entrevista ao Programa Tribuna Livre, da FM Capital.

Vereadores de oposição se mobilizam para criar CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigue irregularidades na prestação do serviço de forma “preventiva” em áreas supostamente sem necessidade.

Somente em 2015, o serviço de recapeamento deverá movimentar R$ 137,4 milhões em Campo Grande.

Tapa-buraco fantasma – Na semana passada, vídeo flagrou funcionário da empresa Selco Engenharia realizando recapeamento sem necessidade na Rua Jornalista Marcos Fernandes Hugo Rodrigues, no Parque dos Poderes.

O porteiro Eder Palermo, 39 anos, gravou com seu celular imagens do circuito interno de um condomínio de luxo sobre a ação e divulgou na internet. Com isso, o caso ganhou repercussão nacional.

Conforme a empresa, o funcionário flagrado foi demitido por ter agido com “dolo e má fé”. Esta também ressaltou, em nota divulgada a imprensa, que “nunca orientou o funcionário a agir da referida maneira e que condena a prática, estando tomando todas as medidas ao seu alcance para a correta punição e assegurar que fatos lamentáveis como esse não voltem a ocorrer”.

A Prefeitura suspendeu o contrato com a empresa e o funcionário assumiu a responsabilidade pelo erro.

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