Presidente da Petrobras é demitido após pressões sobre preço dos combustíveis
Notícia anima partidos do Centrão, que têm interesse em assumir a direção da empresa
O presidente da Petrobras, o general da reserva Joaquim Silva e Luna, vai deixar a administração da empresa. A informação foi pulverizada na imprensa nesta segunda-feira (28) e dada como certa, apesar de ainda não confirmada oficialmente pelo Palácio do Planalto. De acordo com O Globo, a saída é uma decisão tomada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) diante das pressões sobre o Governo Federal em relação à escalada no preço dos combustíveis.
Quem está sendo cotado para assumir o cargo é o economista Adriano Pires, especialista do setor de óleo de gás e que tem bom “trânsito” com políticos em Brasília.
Disputa - A notícia anima o Centrão, composto por políticos e partidos que apoiam Bolsonaro, uma vez que o reajuste no preço dos combustíveis gerou muita insatisfação no Planalto e no Congresso.
O Centrão já representa pastas importantes do atual governo, mas sinalizava interesse em “abocanhar” a Petrobras e também o MEC (Ministério da Educação), caso o ministro Milton Ribeiro deixasse o cargo, uma vez que esse é um dos ministérios com maior orçamento.
A disputa entre o Centrão e Bolsonaro ganhou destaque na última semana quando o presidente deixou claro que não pretendia abrir mão de colocar no ministério alguém escolhido diretamente por ele. A saída de Ribeiro se consolidou hoje (28).