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Política

Pronto para tomar posse, Lívio Leite diz não temer briga por vaga

Suplente já pediu afastamento do cargo no INSS e entregou, ontem mesmo, toda a documentação necessária

Por Fernanda Palheta | 15/05/2024 09:59
Lívio durante sessão da Câmara Municipal em 2019, quando era vereador (Foto: Arquivo/Câmara)
Lívio durante sessão da Câmara Municipal em 2019, quando era vereador (Foto: Arquivo/Câmara)

O suplente Lívio Viana Leite (União Brasil) já está pronto para assumir a vaga de Cláudio Serra Filho (PSDB) na Câmara Municipal de Campo Grande. Após a convocação ser publicada em edição extra do Diário Legislativo deste terça-feira (14), ele pediu afastamento do cargo de perito no INSS e entregou, ontem mesmo, toda a documentação necessária na Casa de Leis.

A posse está prevista para a quinta-feira (16). O presidente da Câmara Municipal, vereador Carlos Augusto Borges (PSB), adiantou que está organizando o evento, que deve acontecer às 8h45.

Apesar da posse encaminhada, deve haver uma disputa pela vaga. Os advogados do 8º suplente de vereador, Gian Josetti Sandim (PSDB), Gian Sandim, devem ingressar com mandado de segurança contra o presidente da Câmara Municipal para dar posse a ele, pois entendem que a cadeira é do partido tucano.

Lívio era do PSDB e foi para o União Brasil na janela partidária deste ano. Ao Campo Grande News, ele afirmou que não está preocupado com a brigada pela vaga. "Estou tocando minha vida normalmente". Ele entende que esse é um direito do ex-colega tucano, mas que a Justiça Eleitoral que irá decidir.

O suplente ainda defende que a mudança de legenda não deve ser um problema. "Se o parlamentar tem o direito de mudar de partido durante a janela partidária, sem perder o mandato, o suplente também deveria ter esse direito", argumentou.

Além de servidor público estadual e federal, Lídio é médico oftalmologista e ex-vereador por dois mandatos em Campo Grande. Também já foi diretor do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul e secretário adjunto de Saúde do Estado.

Prisão e atestados - Claudinho Serra foi preso em 3 de abril, na 3ª fase da Operação Tromper, acusado de ser o mentor de um grupo que desviava recursos da Prefeitura de Sidrolândia, quando atuou como secretário de Fazenda na gestão sogra e atual da prefeita Vanda Camilo (PP).

Faltando apenas três sessões para perder o mandato de vereador Cláudinho, pediu afastamento por um mês, que conta desde o dia 30 de abril. Ele apresentou atestado médico por estar "psicologicamente abalado". Preso por 23 dias, o vereador contou que viu um homem morrer no presídio, o que o deixou transtornado, por isso a necessidade de tratamento.

Nesta terça-feira, o vereador Claudinho Serra (PSDB) protocolou um novo pedido de afastamento para tratar de interesse particular. A licença, se autorizada, tem prazo de no máximo 120 dias.

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