Vaga na Câmara de Vereadores vira briga judicial
Segundo advogado de Gian Sandim, chegou-se a conclusão de que vaga é do PSDB e não de Lívio
Os advogados do 8º suplente de vereador, Gian Josetti Sandim (PSDB), Gian Sandim, devem ingressar com mandado de segurança contra o presidente da Câmara Municipal, Carlos Augusto Borges, o "Carlão" (PSB), para dar posse a ele e fazê-lo assumir a vaga na Câmara Municipal de Campo Grande deixada por Claudio Jordão de Almeida Serra (PSDB), o Claudinho Serra, que pediu afastamento médico.
A informação foi confirmada pelo advogado Régis Santiago, que faz parte do corpo de advogados procurados por Gian nesta terça-feira (14). Segundo o jurista, após analisar o caso, chegou-se a conclusão de que a vaga deve ficar com Gian, porque é o único que se manteve fiel ao partido, e não com Dr. Lívio (União), que foi convocado nesta terça (14) e hoje está no União Brasil.
“Nosso entendimento analisando a lei é que a vaga é do partido e não do candidato e ele (Gian) é o único dos suplentes que se mantiveram no partido. Devemos entrar com mandado de segurança contra o presidente da Casa nesta quarta (15)”, explicou o advogado.
Gian conquistou apenas 1.227 votos nas eleições de 2020 e ficou como 8º suplente do partido. À frente dele estavam outros cinco ex-vereadores que obtiveram maiores votações no pleito de 2020, mas que saíram do PSDB e migraram para outras siglas para disputar as eleições em 2022, deixando Sandim como o próximo na linha de sucessão. Livio Leite mudou para o União Brasil; Junior Longo para o Republicanos; Wellington de Oliveira, o Delegado Wellington para o PL; Antônio Cruz para o MDB e Cida do Amaral para o Republicanos.
Dr. Lívio convocado
Foi publicada na edição extra do Diário Legislativo da Câmara Municipal de Campo Grande a convocação do suplente Lívio Viana Leite (União Brasil) para assumir a vaga de Cláudio Serra Filho (PSDB). De acordo com a publicação desta terça-feira (14), o suplente deve comparecer a Casa de Leis no prazo de 30 dias, a partir de hoje com a cópia do Diploma de Vereador, expedido pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral), a Declaração de Bens e a Declaração de que não possui incompatibilidades para o exercício do mandato.
Prisão de Claudinho Serra
O tucano foi preso em 3 de abril, na 3ª fase da Operação Tromper, acusado de ser o mentor de um grupo que desviava recursos da Prefeitura de Sidrolândia, quando atuou como secretário de Fazenda na gestão sogra e atual da prefeita Vanda Camilo (PP).
Faltando apenas três sessões para perder o mandato de vereador Claudinho, pediu afastamento por um mês, que conta desde o dia 30 de abril. Ele apresentou atestado médico por estar "psicologicamente abalado". Preso por 23 dias, o vereador contou que viu um homem morrer no presídio, o que o deixou transtornado, por isso a necessidade de tratamento.